Confira a análise da equipe do BTG Pactual sobre a Aliansce Sonae, removida de sua carteira mensal de ações. Dessa forma, os analistas percebem a empresa negociando a patamares extremamente atraentes de preço, mas piora grave no cenário da pandemia no país faz com que optem pela troca no portfólio.
BTG analisa Aliansce Sonae (ALSO3)
No início da pandemia, o BTG não estava tão positivo em relação aos shoppings. Entretanto, nos últimos meses, o desempenho operacional dos shoppings em geral vinha melhorando muito, assim como para a Aliansce Sonae que: (i) as vendas recuperaram muito (88% dos níveis pré-Covid em outubro); (ii) eles têm conseguido arrecadar aluguéis quase em linha com a recuperação das vendas; e (iii) as taxas de vacância não aumentaram muito até agora (queda de apenas 130 bps a/a no 3T20).
Preço atraente, mas cenário incerto
Apesar do cenário ainda incerto (segunda onda de infecções, descontos, aumento da vacância no 1T21), a Aliansce Sonae tem um balanço sólido com a menor alavancagem entre os pares e os analistas acreditam que as vendas estão se recuperando semanalmente. Além disso, a população vem aos poucos sendo vacinada (o que é um claro gatilho positivo para shoppings).
O BTG também destaca que as ações da companhia caíram aproximadamente ~50% em 2020 e, portanto, a negociam a um preço extremamente atraente a 13x P/FFO estimado para 2021 e rendendo uma TIR real de 8,8% (~500bps spread sobre as taxas de juros reais de longo prazo).
Entretanto, recentemente houve uma piora grave dos casos da pandemia em todo o país, e mesmo com as boas perspectivas para a empresa no longo prazo, os analistas optaram pela retirada da mesma de seu portfólio.
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