A Braskem anunciou que está retomando as operações de sua fábrica de soda cáustica e cloro, em Maceió (AL), e comprará sal-gema do Chile para abastecê-la. Em 2019, a operação de extração de sal feita no local precisou ser parada, devido o afundamento do solo, em áreas próximas à mina.

Por conta da paralisação, e empresa começou a importar a soda caustica e o EDC (dicloroetano); usados na produção de PVC, o que reduziu as suas margens e impactou o Ebitda.

Porém, com a retomada das atividades com soda cáustica e cloro, na fábrica, a Braskem poderá ter uma recuperação de R$ 50 mi a R$ 60 mi, no seu Ebitda, considerando que o maior custo dessa operação passará a ser a importação do sal, cujo investimento já foi de R$ 60 mi, que não será mais extraído no local.

Além disso, a companhia está avançando para solucionar a problemática do afundamento do solo. Das 15 mil famílias afetas, 9,2 mil já foram realocadas e 4 mil receberam propostas de compensação. Até o momento, os gastos com essa situação já somam mais de R$ 10 bi, dos quais R$ 8,8 bi já foram provisionados, ao final do ano passado, e R$ 1,2 bi já foi desembolsado. De acordo com o vice-presidente financeiro; a Braskem terá condições de pagar tais gastos com os recursos em caixa e ganhos não operacionais e não recorrentes esperados. Por fim, a expectativa é que, em 2021, sejam gastos R$ 4,1 bi com Alagoas.

Impacto: Positivo. Após ter enfrentado problemas com afundamento do solo em Maceió, AL, a Braskem agora retoma as operações em sua fábrica na região. O movimento é positivo para a companhia, à medida em que exclui a necessidade de importar soda cáustica, o que vinha reduzindo suas margens. Ainda, a empresa vem mostrando avanço no processo de recuperação do afundamento do solo no local.

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