Se o brasileiro não existisse, dariam um jeito de inventá-lo. Com um perfil geralmente arrojado, ousado que se pode até dizer “correndo perigo”, o brasileiro se destaca em vários setores. Considerado criativo, é capaz de sair de qualquer saia justa, dar um “jeitinho”, fazer uma “gambiarra”. Bem, imaginem se não seria um perfil de “apostador” também. E é. Conforme a Anbima, aproximadamente 22,4 milhões de brasileiros, ou 14% da população, participaram de apostas online no ano passado, apenas 2% investiu em ações, 5% em títulos privados e 2% em títulos públicos.

O jogo do Tigrinho está aí para provar. Além de outras plataformas, também conhecidas como bets, dominaram o mercado de apostas online em 2023, segundo a entidade.

De acordo com sétima edição do Raio X do investidor da Anbima, a participação nas plataformas é sete vezes maior que na B3. Ou seja, a quantidade de pessoas que apostam online é cerca de 7 vezes maior do que aqueles que investem em ações. Além disso, quase 2,8 vezes maior do que aqueles que investem em títulos privados, e aproximadamente 7 vezes maior do que aqueles que investem em títulos públicos.

Os usuários do Tigrinho, segundo Anbima

Dos 30,1 milhões que utilizam aplicativos de apostas frequentemente, 5% ocasionalmente, e 6% raramente. A adesão a estas apostas é maior entre pessoas que investem (16%) e varia entre as classes sociais. Sendo maior nas classes A/B (17%) e C (15%).

O público masculino é mais ativo nas apostas, com 19% participando, comparado a 10% das mulheres. Entre os motivos citados para apostar, estão também a diversão e a emoção do jogo, assim como a oportunidade de apostar pequenas quantias.

(Com informações BlockTrends; Anbima; EuQueroInvestir; fortunetigersjogo.com)

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