Em um trimestre, 499 mil pessoas deixaram de atuar como trabalhadores informais. A geração de vagas no período totalizou 680 mil, ou seja, foi composta por ocupações formais.
“Ou seja, ela (ocupação) não foi impulsionada pela informalidade. Muito pelo contrário, a informalidade até mesmo caiu”, afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. “O que levou à queda dos informais foi a retração do conta própria sem CNPJ.”
Em um trimestre, embora tenha aumentado o número de empregados sem carteira assinada no setor privado e o de empregadores sem CNPJ, houve uma redução de 563 mil pessoas no trabalho por conta própria sem CNPJ.
A queda na informalidade em um trimestre foi de 1,3%. Em relação a um ano antes, o contingente de trabalhadores informais cresceu 0,6%, 229 mil pessoas a mais atuando nessa condição. Embora a taxa de informalidade esteja se retraindo, a população no trabalho informal “é muito grande”, ponderou a coordenadora do IBGE.