Em uma semana com alta volatilidade e sentimento de medo no mercado (FUD), impulsionado pela reunião do FOMC do Fed, os investidores brasileiros demonstraram uma força contrária, aportando R$ 3,7 milhões em produtos de investimento em criptomoedas negociados em bolsa (ETPs).  

Esse movimento contrasta com a tendência global de saídas líquidas, que atingiram US$ 600 milhões no mesmo período, o maior volume negativo desde 22 de março, segundo dados da CoinShares. 

Apesar do cenário internacional negativo, o Brasil se destacou como um dos poucos países a registrar saldo positivo, ao lado de Alemanha e Austrália, que aportaram US$ 17,4 milhões e US$ 1,7 milhão, respectivamente.  

Entre os países que registraram saldo positivo estão os Estados Unidos (US$ 565 milhões), Suíça (US$ 23,7 milhões), Suécia (US$ 14,9 milhões), Canadá (US$ 1,3 milhão) e Hong Kong. 

O volume total de negociação semanal de ETPs de criptomoedas recuou para US$ 11 bilhões, abaixo dos US$ 12,8 bilhões da semana anterior e da média anual de US$ 22 bilhões. O total de ativos sob gestão (AuM) diminuiu US$ 100 milhões, para US$ 94,19 bilhões. 

Apesar da queda geral do mercado, o Bitcoin (BTC) não foi o único foco dos investidores. Ethereum (ETH) liderou os aportes, com US$ 13,1 milhões, seguido por XRP (XRP) e Litecoin (LTC), ambos com US$ 1,1 milhão e US$ 800 mil em entradas líquidas, respectivamente. Já o Bitcoin, por sua vez, respondeu por US$ 621 milhões das saídas líquidas. 

 

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