O Brasil encerrou o ano de 2024 com um significativo crescimento na geração de empregos formais, totalizando um saldo positivo de 1.693.673 novas vagas. Isso representa um aumento de 16,5% em comparação ao saldo de 2023, quando foram registrados 1.454.124 empregos, conforme destacou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quinta-feira (30).
O resultado positivo resultou de 25.567.548 contratações contra 23.873.575 desligamentos, levando o estoque de vínculos ativos a um total de 47.210.948 em dezembro de 2024. Esse número reflete um crescimento de 3,7% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 45.517.275 vínculos.
Destaques por Setor e Região
Todos os setores da economia mostraram resultados positivos em 2024, com o setor de Serviços se destacando por ter gerado 929.002 novos empregos. O Comércio e a Indústria também contribuíram significativamente com 336.110 e 306.889 novas vagas, respectivamente, enquanto a Construção Civil e a Agropecuária geraram 110.921 e 10.808 novas posições.
Regionalmente, todos os estados do Brasil apresentaram crescimento, com São Paulo liderando a geração de empregos com 459.371 novas vagas, seguido pelo Rio de Janeiro com 145.540 e Minas Gerais com 139.503 empregos criados.
O Papel das Mulheres no Mercado de Trabalho
As mulheres foram as principais beneficiadas ao ocupar 898.680 das novas vagas, enquanto os homens registraram 794.993 empregos. Os dados também apontam um crescimento significativo para trabalhadores pardos e brancos, embora o saldo tenha sido negativo para indígenas, que perderam 1.502 empregos.
Desafios e Fatores Econômicos
Apesar do saldo positivo do ano, o último mês de dezembro apresentou uma redução no emprego, com a perda de 535.547 postos, equivalente a uma variação de -1,12%. Durante a coletiva de imprensa, o ministro do Trabalho e Emprego, Luís Marinho, indicou que os resultados superaram as expectativas, embora não conseguisse confirmar se os cortes poderiam estar relacionados aos sucessivos aumentos na taxa Selic, estabelecida atualmente em 13,25% ao ano.
Marinho ressaltou que o combate à inflação deve ser feito também por meio do aumento da produção e que medidas de ajustes fiscais poderão ser discutidas conforme as necessidades surgirem ao longo do ano.
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