A segunda edição do relatório “Panorama Cripto na América Latina”, divulgado pela Bitso, líder em serviços financeiros baseados em cripto na região, revela que o Brasil se destaca como o país com a maior proporção de Bitcoin (BTC) em suas carteiras de investimento.  

O estudo, que analisa o comportamento dos usuários no primeiro semestre de 2024, aponta que o Bitcoin representa, em média, 60% dos portfólios de criptomoedas dos brasileiros.  

Além disso, o relatório destaca a crescente popularidade das altcoins e memecoins, com o Brasil liderando a região na concentração desses ativos, que representam 18% das carteiras locais. 

Um exemplo disso é o Pepe (PEPE), uma memecoin que não aparecia no ranking anterior e agora ocupa a segunda posição entre as preferências de compra dos investidores brasileiros. 

“Embora o Bitcoin e o Ethereum (ETH) sejam, atualmente, os pilares que definem o rumo do mundo cripto, não podemos perder de vista outras altcoins, memecoins e o impacto da inteligência artificial, que está abrindo um universo de casos de uso inesperados. Esses avanços, certamente, continuarão nos surpreendendo em um futuro próximo”, diz o CEO Global e co-fundador da Bitso, Daniel Vogel.  

O relatório também aponta um crescimento significativo da base de usuários cripto na América Latina, com um aumento de 15% a 18% no número de clientes da Bitso durante o primeiro semestre de 2024.  

Eventos como o halving do Bitcoin, o novo recorde histórico da cripto em março de 2024, e a aprovação de ETFs de BTC e ETH foram fatores que impulsionaram a popularidade das criptomoedas na região. 

O estudo também revela uma mudança no perfil dos investidores latino-americanos, que passaram a integrar as criptomoedas em suas estratégias financeiras de forma mais consistente. No Brasil, por exemplo, o maior volume de compras de criptoativos ocorre na primeira semana de cada mês, coincidindo com o recebimento de salários, indicando uma adoção mais planejada e estratégica das criptomoedas. 

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