Atualmente, mais de R$ 859,2 mil já foram pagos em subvenção econômica a extrativistas no estado do Piauí, beneficiando cerca de 440 quebradeiras de coco babaçu. As informações constam no Boletim da Sociobiodiversidade, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta sexta-feira (29).
De acordo com o estudo, o único produto que já recebeu subvenção da Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio) no Piauí foi a amêndoa de babaçu. A PGPM-Bio no estado começou a ganhar força a partir de 2017, com o pagamento de quase R$ 45 mil no âmbito da política. Desde então, os valores pagos aumentaram e a política se consolidou.
Até o momento, dez municípios piauienses já receberam pagamento de subvenção à amêndoa de babaçu, com destaque para Nossa Senhora dos Remédios, Esperantina, Porto e Miguel Alves. Somados, estes quatro municípios somados representam 88,7% do total de subvenção paga.
O Boletim da Sociobiodiversidade é uma publicação bimensal que traz análises de produção, preços e pagamentos de subvenções para estímulo aos extrativistas que buscam o sustento nos recursos da floresta. É um instrumento de apoio à PGPM-Bio.
A publicação contempla produtos colhidos nos diversos biomas que compõem as regiões brasileiras, como babaçu, buriti, pequi, piaçava, pinhão e o pirarucu, entre outros. O conteúdo aborda informações de mercado relevantes do mês anterior, além de análises de situações do mês seguinte.
O objetivo do estudo é subsidiar com informações os principais atores envolvidos nas cadeias produtivas em análise, como associações e entidades relacionadas, bem como as instâncias de governo que tratam do tema e carecem de uma visão analítica da sociobiodiversidade, que hoje apenas a Conab tem condições de fazer.
A cada nova edição o boletim traz um novo conjunto de produtos a serem analisados, constantes da pauta da PGPM-Bio. As escolhas dos produtos a cada edição levam em conta o período de safra de cada um, trazendo as informações mais relevantes do período em que há comercialização. Ou seja, sempre haverá uma análise de mercado, que pode ser complementada com outras análises (de produção, rentabilidade, custos, ação governamental).
Confira aqui a nova edição do Boletim da Sociobiodiversidade.
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