A Black Friday começou nos Estados Unidos depois dos anos 1980. Sempre na última sexta-feira de novembro é o dia em que as lojas e marcas baixam os preços e enlouquecem qualquer consumidor que queira ir às compras.

Aqui no Brasil a Black Friday começou na internet em 2010. Poucas lojas on-line acompanharam naquele ano, mas logo outras entraram na onda e resolveram estender a Black Friday para Black Week. Transformando o que seria em um único dia, e estendendo para o período de uma semana.

Por aqui já se passaram 10 anos, mas os problemas ainda continuam. É preciso está atento as ciladas que esse período do ano traz. Não estou nem falando dos falsos descontos, mas sim de compras por impulso que podem levar ao endividamento.

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) revelou que o percentual de consumidores endividadas no mês de outubro foi de 66,5%. Essas dívidas estão no cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, credito consignado, empréstimo pessoal, financiamento do carro e da casa.

Estamos atravessando momentos de incertezas. A recessão econômica ainda paira no ar. Uma parcela grande da população perdendo seus empregos. Empresas fechando as portas. O desafio do consumidor nesse momento é refletir se a compra é realmente necessária. Se o desconto oferecido é real, se vale a pena e se ele tem condições de pagar. É preciso visitar o seu orçamento e saber se cabe mais uma parcela dentro do mês.

Você já teve aquele sentimento quando acaba de fazer uma compra inteligente? O produto que você queria, com as características que você procurava, preço maravilhoso e as condições de pagamento mais adequadas para seu orçamento? Aí sim podemos chamar de uma compra bem feita. Porém alguns pontos ainda precisam ser observados.

Antes de mais nada, tenha seus sonhos e objetivos bem definidos e claros na sua mente. Se possível até anote para não esquecer. Não troque seus sonhos por qualquer oferta, por melhor que possa parecer.

Pesquisar antes de qualquer compra é muito importante. Faça pelo menos 5 cotações. Converse com outras pessoas que já possuem o produto ou serviço que você pretende adquirir. Da para saber melhor quais os prós e contras e se realmente vale a pena.

Avalie o custo-benefício. Ficamos mais felizes por pagar menos e economizar, porém, é importante ter atenção na durabilidade e confiabilidade do produto. Avaliar de fato os benefícios desta compra.

Por fim e mais importante, cheque sempre o seu orçamento financeiro. É ele quem vai te dizer se você pode ou não comprar o produto que você tanto almeja. Faça as contas com calma, veja se aquela parcela pode te prejudicar ou sobrecarregar. Afinal, nada melhor que comprar o que você tanto almeja com a certeza e segurança que vai conseguir pagar com tranquilidade.

Até Breve!

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Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte