As notícias vão muito mais além. A ideia dos ETFs de Bitcoin nos EUA já estão na berlinda novamente, além do halving programado para 2024, e assim o capital institucional voltou com grande volume de compra recentemente.
“Após nove semanas consecutivas, os fundos de investimento em criptoativos ao redor do mundo voltaram a ter fluxos positivos, com US$ 200 milhões de captação. O número destoa da média e representa a maior entrada de capital em fundos de cripto desde julho de 2022.”
As novidades com o Bitcoin
ETF da BlackRock, Citadel, Fidelity e Schwab – que uniram forças para lançar a EDX, uma corretora de criptomoedas direcionada para institucionais. Soma-se a isso o interesse europeu por parte dos grandes bancos, como o Deutsche Bank que está aplicando para ser um custodiante de criptoativos.
No outro lado do globo, na Ásia, já é possível encontrar os novos ETFs de BTC e ETH disponíveis na bolsa de Hong Kong para o grande público. “O fato é: esses participantes do mercado não são impulsivos no gatilho… decisões estratégicas são sempre pensadas a longo prazo. A própria notícia do ETF da BlackRock não veio em meio a um bearmarket, mas na fase do ciclo de halving em que, historicamente, o BTC gerou bons retornos”, comenta o analista Vinícius Bazan, da Empiricus Research.
Segundo o analista, o “halving” do BTC é um acontecimento que ocorre aproximadamente a cada quatro anos, em que a recompensa por bloco minerado na blockchain do Bitcoin é reduzida pela metade. “Neste caso, neste momento em que este artigo é escrito, um minerador de bitcoin ganha 6.25 BTC por bloco, em abril de 2024 ele passará a ganhar somente 3.125 BTC por bloco. Essa redução programada da oferta de BTC tem tido efeito positivo sobre o preço do ativo em todos os ciclos passados”, explica Bazan.
Por fim, o analista ressalta que a maioria dos investidores investe em cripto pelos possíveis ganhos, e não por “ideologia ou algo derivado das propriedades das criptomoedas; e este ciclo talvez seja o último em que o investidor pessoa física poderá sair na frente do investidor institucional, e uma posição pequena no ativo pode fazer a diferença no resultado de um portfólio”.