O Bitcoin (BTC) enfrenta uma semana turbulenta, com uma perda de 7% em seu valor nos últimos sete dias. Mas, e se essa queda não for passageira e a criptomoeda atingir a marca de US$ 60.000,00?

Enquanto vários bancos centrais já implementaram cortes nas taxas de juros, o Federal Reserve (Fed), Banco Central dos EUA, ainda não tomou medidas semelhantes. Com base nos últimos dados de emprego e inflação, a autoridade monetária não vê motivos imediatos para intervenção.

Assim, o dólar permanece forte, e exerce pressão sobre outras moedas, como o Bitcoin.

Além disso, a crise enfrentada pelas mineradoras também gera preocupações. Desde o halving, ocorrido no final de abril, a recompensa por bloco foi reduzida pela metade, de 6,25 para apenas 3,125 BTC.

Dados da CryptoQuant mostram que o estoque das mineradoras está no menor nível dos últimos quatorze anos. Embora isso possa gerar preocupações de curto prazo, também pode ser um alívio no longo prazo, similar às vendas de BTC pelo ETF da Grayscale no primeiro semestre deste ano.

Por fim, essa pressão sobre o Bitcoin também alerta investidores de outras criptomoedas, já que esses projetos tendem a sofrer quedas mais pronunciadas do que o BTC, algo que já está tem se materializado em alguns casos.

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