Bitcoin se recupera e chega a US$ 50 mil, maior cotação desde maio

Enquanto o mundo todo via as ações do Facebook (FBOK34) indo ladeira abaixo, os investidores de Bitcoin comemoravam a fase de alta da criptomoeda, que alcançou a marca dos US$ 50 mil.

Portanto, a primeira criptomoeda criada no mundo alcançou o valor de US$ 50.207 na tarde da última segunda-feira (4), consolidando um aumento de 4,5% dentro de 24 horas. O valor é bastante importante para o mercado, que não via tal alta desde o início de setembro.

Vale a pena ressaltar que a alta foi resistente às notícias negativas da China, as quais dizem respeito à proibição total de transações com criptomoedas no país.

Dessa forma, veja a seguir como se calcula preço do Bitcoin e saiba analisar as possíveis altas e baixas desse mercado:

Questões essenciais

Antes de mais nada, é necessário ter consciência de que os bitcoins, assim como todas as outras criptomoedas, são ativos independentes de regulamentações ou controles governamentais.

Portanto, o valor dos criptoativos possuem a influência de diversos fatores, como aceitação do mercado, oferta e demanda, notícias envolvendo as criptos, consideradas positivas ou negativas para seu desempenho no futuro.

Por esses motivos, o investimento em criptomoedas é considerado o mais arriscado e volátil do mercado de investimentos.

Quem define o valor do Bitcoin?

Basicamente, o Bitcoin é determinado por sua oferta e demanda. Ou seja, o que define seu preço é a negociação, o valor de quem vendeu e quem comprou dentro das plataformas, como as exchanges.

Em suma, o cálculo surge de uma certa lógica. A produção de BTC se limita a 21 milhões de moedas (mais da metade já está no mercado). Dessa forma, sua produção é decrescente e, por volta de 2120, não existirá mais nenhuma unidade para ser minerada.

Pensando nisso, somado às influências de fatores externos, como a aceitação do mercado, aumento de carteiras digitais, previsões e especulações de grandes especialistas ou investidores, é possível chegar ao preço divulgado no mundo todo.

Bitcoin se recupera e chega a US$ 50 mil, maior cotação desde maio
Bitcoin em alta

Altcoins acompanham BTC

A alta do Bitcoin gerou um movimento de aumento nas outras criptomoedas do mercado. A Dogecoin (DOGE) lidera o ranking como o ativo que mais se valorizou, com uma alta de 10,7%. Dessa forma, sua cotação chegou a US$ 0,24, a maior em três semanas.

Além do mesmo, se destacam a Shiba Inu (SHIB), com alta de 53%, valendo US$ 0.000013. Já o Ethereum (ETH), a segunda criptomoeda mais valiosa do mercado, teve uma valorização de 3,4%, chegando ao preço de US$ 3.450. Em suma, as altcoins (criptos sem ser o Bitcoin) do setor foram: a Binance Coin (+5,1%), Cardano (+2,6%), XRP (+2,8%) e Solana (+1%).


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