Olhe pela janela agora, o que você vê? Independente de onde você estiver, cidade, campo, montanha, floresta, você está em ambiente biodiverso, ou seja, tanto você quanto todos os outros seres vivos estão em um ecossistema. Isso mesmo, você também é uma espécie e faz parte da biodiversidade de onde habita. 

Falando didaticamente, segundo o site Mundo Educação, o conceito de biodiversidade, sinônimo de diversidade biológica, “relaciona-se com o número de espécies de um local, mas também com a variação entre organismos da mesma espécie e sua abundância”. De acordo com a World Wide Fund for Nature (WWF), “entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da ‘megadiversidade’: aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui”.

Não obstante, a importância ambiental da biodiversidade é fundamental, mas há a importância econômica, logo tem a ver com você que investe também. “Como sabemos, animais, plantas e vários micro-organismos são utilizados na fabricação de alimentos, cosméticos e até mesmo de medicamentos. A biodiversidade, ainda, apresenta, de acordo com a Convenção sobre diversidade biológica, valor genético, social, científico, educacional, cultural, recreativo e estético.”

Infelizmente, por outro lado, conforme o Greenpeace, o equilíbrio biológico está em grave risco. “De acordo com a ONU, cerca de 25% de todas as espécies animais e vegetais do mundo estão ameaçadas de extinção e, a maior parte disso, devido à ação humana.” A Amazônia, por exemplo, é a floresta mais biodiversa do mundo, vem sofrendo impactos severos devido ao avanço brutal do desmatamento. “De agosto de 2019 a abril de 2020, os alertas de desmatamento indicam a perda de 5.483 km² de floresta. Este é o maior índice dos últimos cinco anos e quase o dobro do que o registrado no ano passado no mesmo período”, diz relatório do Greenpeace.

 O valor da temática no ESG na hora de investir

Bem, já faz algum tempo que as empresas estão voltadas às práticas sustentáveis, implementando comitês para seguirem os critérios ESG (Meio ambiente, Social e Governança) e está na hora de colocarem a biodiversidade neste jogo. De acordo com uma reportagem da Forbes, uma análise da empresa de ciência de dados RepRisk descobriu que 81% dos oleodutos e gasodutos em todo o mundo estão a 10 km de pelo menos um local ambientalmente sensível.

Além disso, “a mesma análise descobriu que 52% dos locais da Alliance for Zero Extinction, que abrigam algumas das espécies mais ameaçadas do mundo, estão a 10 km de um projeto de extração de petróleo, gás, carvão ou outros minerais”, diz a publicação.

No que se refere a investimentos, segundo a Itaú Asset a avaliação e integração de aspectos ESG no processo de investimento de empresas “proporcionam uma tomada de decisão com melhor retorno ajustado ao risco e, adicionalmente, promove o engajamento das empresas nas temáticas ESG mais relevantes para o seu negócio”. 

Conforme seus analistas, é através do Modelo de Integração ESG, que conseguem adaptar as dimensões multissetoriais para a realidade de cada setor, através de métricas que nos permitem projetar o impacto financeiro segundo diferentes horizontes temporais. “O método desenvolvido pela Itaú Asset Management inova ao integrar questões ESG nos modelos de valuation tradicionais a partir da abordagem do fluxo de caixa descontado”, afirmam.

De acordo com eles, é relevante analisar como as ações antrópicas podem impactar a biodiversidade: desmatamento, bioinvasão, gestão de resíduos, exploração de recursos naturais e/ ou ocupação irregular do solo podem desequilibrar ecossistemas tendo uma ação direta na vida humana. “Esses são alguns dos aspectos analisados em nosso Modelo de Integração ESG na dimensão Biodiversidade e uso do solo.”

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