Os gigantes da tecnologia, as Big Techs, enfrentam um momento desafiador. Apesar de lucros robustos, o mercado não reagiu bem aos resultados recentes de empresas como Microsoft (MSFT34), Alphabet (GOGL34) e Amazon (AMZO34). O motivo? O temor de que seus investimentos bilionários não tragam o retorno esperado.
Nos últimos anos, essas companhias entregaram retornos excepcionais sobre os investimentos, consolidando-se como motores do crescimento tecnológico. Mas agora, os gastos com inteligência artificial e data centers atingem níveis inéditos mudando as perspectivas futuras de alguns investidores.
Juntas, as principais hyperscalers prometem investir mais de US$ 320 bilhões em 2025 — um salto de 44% em relação a 2024 e equivalente a metade do valor de mercado da bolsa brasileira. O problema? O crescimento de suas divisões de computação em nuvem desacelerou, acendendo o alerta vermelho para os investidores.
O sinal de desaceleração pode criar oportunidades nas Big Techs e outras
O mercado espera retornos consistentes e reações exageradas a qualquer sinal de desaceleração podem criar oportunidades. Enquanto muitos se preocupam com os investimentos das big techs, algumas empresas devem se beneficiar diretamente dessa revolução.
A Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC34) segue como uma das principais apostas. Líder na produção de semicondutores, a companhia domina a fabricação dos chips avançados necessários para rodar os modelos de inteligência artificial. A ASML34, única fabricante global de máquinas de litografia EUV, também se destaca como peça-chave para esse avanço.
Outros nomes entram na lista de potenciais ganhadores. A Nvidia (NVDC34), que já dominou a primeira onda da inteligência artificial, continua essencial para os hyperscalers. A Broadcom auxilia as big techs no desenvolvimento de chips próprios, enquanto a Marvell (M2RV34)fornece processadores e soluções de rede fundamentais para data centers. Até mesmo empresas de energia, como Vistra e Constellation Energy, devem captar parte desse investimento bilionário.
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