Os leigos poderão dizer não entender como uma empresa multinacional, com mais de 80 anos de história pode ainda estar classificada como small cap. Bem, isso é pauta para outra discussão. A Tupy (TUPY3) é essa multinacional brasileira do setor de metalurgia e produz componentes estruturais em ferro fundido de elevada complexidade geométrica e metalúrgica que reportou receita líquida de R$ 3 bilhões, EBITDA ajustado de R$ 332 milhões e lucro líquido de R$ 60 milhões no 2T23.
A inovação tecnológica envolvida na produção e na criação destas peças é a especialidade da empresa, e se concentra nas fábricas em Joinville/SC, São Paulo/SP e Betim/MG, e no exterior, nas cidades de Saltillo e Ramos Arizpe, no México, e em Aveiro, em Portugal. Também possui escritórios comerciais na Alemanha, Brasil, EUA, Holanda e Itália.
De olho na Tupy (TUPY3)
Segundo a análise da Ágora, os fatores mais importantes do resultado são: a empresa gerou R$ 159 milhões em caixa no 2T23 (de uma queima de R$ 10 milhões no 2T22 e de R$ 132 milhões no 1T23), apesar do ajuste. EBITDA encolhendo 4% no trimestre, com volumes afetados pela transição para o padrão de emissões Euro 6 no Brasil, que levou a volumes vendidos 7% menores (excluindo MWM). “Este foi o resultado da Tupy reduzir seus níveis de estoque para administrar o capital de giro, por meio de suspensões programadas de produção em algumas operações, levando a empresa a reduzir seu ciclo de conversão de caixa em 4 dias, para 89 dias. Além disso, os dias de estoque caíram para 73 dias (de 83 no 2T22 e 78 no 1T23).”
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