Um dos consensos do mercado de ações é a diversificação de investimentos, quanto mais, melhor. Nesse tempo de incertezas em vista do cenário global de inflação, juros altos, previsão de recessão, é mais sensato seguir a recomendação: investir com cautela.

Com os BDRs não é diferente. Isso porque em novembro as bolsas norte-americanas e europeias acumularam ganhos, refletindo a percepção crescente de que o ritmo de alta nos juros nos EUA deve mesmo desacelerar a partir de dezembro – o que abriu oportunidades em alguns ativos mais descontados nas bolsas, diz no relatório da Ágora.

“Ainda assim, continuamos com o entendimento de que é cedo para nos tornarmos mais construtivos em relação às bolsas globais, o que nos leva a reforçar a importância da diversificação na construção dos portfólios”, comentam os analistas.

Os juros estão subindo no mundo todo e isso é de conhecimento de todo investidor, mas a constatação dos primeiros sinais de alívio da inflação em virtude dessa política monetária mais restritiva é ainda algo a ser discutido ao longo dos próximos meses, segundo a Ágora. No campo dos fatores globais/externos houve boas notícias. Talvez, a melhor mensagem para os investidores vinda dos dados foi o recuo no índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos. 

Para os analistas da XP Investimentos, o S&P 500 ensaiou um novo rali, e a pergunta deles é: agora é hora de ficar otimista? E a resposta dos analistas é “ainda é cedo”. 

“Seguimos com uma visão ainda bastante cautelosa para a bolsa americana nos próximos meses. Acreditamos que os fundamentos ainda abrem espaço para quedas adicionais do índice S&P 500”, comentam os analistas.

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