O Banco Central do Brasil (BC) anunciou na segunda-feira (24) que adotará uma nova metodologia para contabilizar as criptomoedas nas estatísticas do balanço de pagamentos, a partir de julho de 2024.  

A mudança, que segue diretrizes do Fundo Monetário Internacional (FMI), reclassifica as criptomoedas sem emissor de “bens” para “ativos não financeiros não produzidos”. Essa reclassificação terá um impacto nos déficits em transações correntes registrados em 2023 e 2024.  

Segundo o BC, o déficit em transações correntes de 2023 será reduzido de US$ 30,8 bilhões para US$ 19,1 bilhões, enquanto o déficit do primeiro semestre de 2024 diminuirá de US$ 21,1 bilhões para US$ 13,8 bilhões. 

A reclassificação das criptomoedas não altera o valor das transações realizadas, mas sim como elas são contabilizadas. Anteriormente, as importações de criptomoedas eram registradas na balança comercial, o que contribuía para o déficit em transações correntes.  

Com a nova metodologia para contabilizar as criptomoedas, essas importações passarão a ser contabilizadas na conta de capital, que registra as transações de compra e venda de ativos não produzidos e transferências de capital. 

“O mundo real continua o mesmo. As transações com criptoativos vão continuar ocorrendo e aquelas que já ocorreram foram realizadas efetivamente. Haverá uma redução do déficit em transações correntes em decorrência do reenquadramento da importação de criptoativos em uma categoria diferente do balanço de pagamentos”, disse o chefe adjunto do departamento de estatísticas do Banco Central, Renato Baldini.  

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