Confira a análise da equipe da BB Investimentos sobre as perspectivas para o mercado de Fundos Imobiliários. Dessa forma, os analistas acreditam que a queda da taxa Selic tem sido o principal fator para impulsionar o mercado.

Mercado aquecido

Após setembro ter grande volatilidade na bolsa, o IFIX girou em torno dos 2.790 pontos e, ao contrário do Ibovespa, que encerrou o mês em queda de 4,80%, o índice de Fundos Imobiliários fechou o mês com alta de 0,46%, aos 2.795 pontos. No geral, os analistas têm observado um mercado imobiliário bastante aquecido, com forte crescimento no número de lançamentos, bem como um volume de financiamentos para compra e construção em níveis recordes.

Mesmo com a maioria dos fundos imobiliários tendo uma composição mais concentrada em imóveis corporativos, o fator impulsionador para ambos os segmentos – residencial e empresarial – é o mesmo: o baixo nível de taxa de juros, que acaba estimulando a tomada de crédito para aquisição de imóveis, no caso das pessoas físicas, ou para investimentos e expansão, do ponto de vista corporativo.

Queda da Selic e impulsão no mercado

Além disso, olhando também pelo lado do investimento e rentabilidade, a taxa Selic no atual patamar tem impulsionado o mercado de fundos imobiliários, que cresceu exponencialmente nos últimos meses, atingindo mais de 1 milhão de CPFs na bolsa, ritmo esse que deve permanecer pelos próximos anos.

A renda passiva por meio do investimento em FIIs, com o recebimento dos aluguéis mensais em forma de dividendos, tem chamado a atenção dos investidores, haja vista as cotas não apresentarem tanta volatilidade quando comparadas ao investimento em ações.

Por fim, o leque de opções de FIIs para se investir continua em ascensão, com o número de fundos listados já atingindo a marca de 269 em 2020, segundo a CVM, conjuntamente com o maior volume negociado e incremento de opções no que se refere aos setores de exposição.

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