Os bancos estão preparando um pacote de R$ 50 bilhões para ajudar os setores mais afetados pela crise do novo coronavírus.
O valor final ainda será refinado e irá socorrer empresas de energia, aéreas e a cadeia automotiva por meio de um consórcio de instituições financeiras, capitaneadas pelo BNDES.
Ainda, outros setores também poderão ser acoplados no pacote, como o varejo, excluindo supermercados e farmácias que mantiveram suas operações funcionando durante a pandemia.
O socorro mais adiantado é para as elétricas. O pacote está estimado entre R$ 15-18 bilhões. O sindicato dos bancos deverá incluir o BNDES, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander e duas ou três instituições menores.
Para os demais setores, é o BNDES quem está à frente das tratativas com os bancos e a indústria automotiva deverá ser a primeira a ser contemplada com a ajuda, que deve ficar com cerca de R$ 20 bilhões.
O setor aéreo segue com o impasse do bônus de subscrição, onde o BNDES injetaria R$ 3 bilhões. Com a entrada dos bancos privados no pacote, a expectativa é de que as negociações comecem a caminhar.
O auxílio ao setor de varejo é o menos avançado até aqui. Ainda não teve reunião entre o setor e o sindicato bancário.
Impacto: Positivo. O pacote de auxílio para os setores mais afetados pela crise cria maior estabilidade para uma série de empresas e tenderá a servir de suporte para que tais empresas sobrevivam à crise, reduzam os níveis de demissões e consigam superar ultrapassar tal momento sem maiores danos.
Confira os principais destaques das empresas
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