O Banco Pine (PINE4) divulgou o relatório de resultados referentes ao ano de 2021 e ao 4º trimestre de 2021. Segundo os dados divulgados, o banco finalizou o último ano com um lucro de R$ 5,9 milhões, revertendo o prejuízo de R$ -35,7 milhões de 2020, reflexo do crescimento da base de clientes, e maior vinculação dos mesmos com nossos produtos, resultando no aumento da ‘transacionalidade’. Apesar do cenário pandêmico, o Banco continuou registrando uma ótima dinâmica de negócios, mantendo o patamar de originação de crédito acima do bilhão pelo sexto trimestre consecutivo.

No 4T21, o resultado recorrente gerencial somou R$ 1,3 milhão, comparado a R$-27,2 milhões no mesmo período de 2020.

Já no ano de 2021, a Margem Financeira Bruta (MFB) totalizou R$ 158,6 milhões, comparado a R$ 131,8 milhões em 2020. O crescimento de 20,3% é decorrente de maiores receitas oriundas das operações com clientes, em ambos os segmentos, reflexo do crescimento de 37% na originação de crédito no último ano e dos maiores spreads praticados.

Quanto a margem financeira com clientes, o banco cresceu 44,8% em 2021 devido ao maior volume médio de crédito originado. Com isso, a taxa média com clientes (NIM) encerrou o ano em 2,8%, comparável a 2,2% em 2020, reflexo dos avanços na estratégia de mudança no mix de produtos e de segmentos.

As receitas de prestação de serviços e tarifas se mantiveram relativamente estáveis nesse trimestre, consequência do maior volume de transações bancárias dos nossos parceiros.

O custo de crédito reduziu 35,7% na comparação anual, explicado pela melhor qualidade dos ativos originados, pelo maior volume de receitas oriundas da recuperação de créditos baixados como prejuízo, especialmente no segundo semestre, e pelo menor montante de descontos concedidos em relação ao ano anterior.

Banco Pine (PINE4)

‘Continuamos com uma eficiente gestão de riscos e os esforços para melhorar a qualidade dos ativos seguiram apresentando resultados importantes. A inadimplência acima de 90 dias segue sob controle e em patamar bem inferior ao do mercado, e o percentual da carteira classificada entre os ratings AA-C é superior a 92%. Essa melhora é consequência da robustez dos motores de crédito e reforça a assertividade do modelo de negócios adotado, praticando maiores spreads, com maior foco na qualidade dos ativos e na redução do ticket médio’, comenta Mauro Sanchez, CEO do Banco.

A originação de crédito totalizou R$ 4,3 bilhões em 2021, crescimento de 37% na comparação com 2020, mantendo o volume médio liberado acima do patamar de R$ 1 bilhão por trimestre. Na visão por produto, a originação de operações ancoradas em recebíveis cresceu 71% em relação ao ano anterior, devido ao aumento da demanda por crédito de curto prazo, denotando o reaquecimento da atividade econômica após período mais crítico da pandemia.

Os ativos totais, por sua vez, cresceram 3,7% no trimestre e 11,4% nos últimos 12 meses. Em relação a dezembro de 2020, a variação ocorreu por conta do aumento da carteira de crédito classificada, que totalizou R$ 4,3 bilhões em dezembro de 2021, crescimento de 8,8% nos últimos 12 meses. Ambos os segmentos atendidos pelo Banco cresceram, sendo a variação explicada pela originação maior em 2021, alinhado à estratégia de aumentar a participação de clientes com faturamento de até R$ 500 milhões.

Os créditos classificados entre os ratings AA-C, segundo a Res. nº 2.682 do Banco Central, representavam 92,4% da carteira de crédito em dezembro de 2021, ante 91,4% do mesmo período no ano anterior. Essa melhora reflete a qualidade das novas safras e dos processos de concessão de crédito, evidenciando a estratégia de migração da carteira para operações de maior rentabilidade e com mais garantias atreladas.

O saldo de recursos captados somou R$ 7,9 bilhões em dezembro, com redução de 1,6% no trimestre e 2,1% em 12 meses.

‘O contínuo aumento da taxa básica de juros combinado com a alta volatilidade do mercado de capitais ao longo de 2021 incentivaram os investidores a buscarem ativos mais seguros e rentáveis, ratificando o processo de alongamento do prazo que iniciamos no final de 2019, nos permitindo atuar na desconcentração gradual dos vencimentos, e consequente redução do caixa livre’, comentou Sérgio Patrício, CFO do Banco.

O Índice de Basileia encerrou dezembro de 2021 em 11,1%, sendo 9,6% de Capital Nível I, compostos integralmente por capital principal. E o Capital Nível II encerrou em 1,6%.

O Banco também comunica hoje que o Conselho de Administração aprovou o aumento de capital de até R$ 70 milhões, com início no dia 23 de fevereiro. Como vantagem adicional aos subscritores, será atribuído um bônus de subscrição para cada três ações subscritas, sendo que cada bônus, se exercido, dará direito a uma ação ON e duas ações PN. Caso haja a subscrição total dos bônus, o capital do Banco poderá ser incrementado em R$ 157,5 milhões até 2026.

Com a divulgação dos últimos avanços, o CEO do Banco reforça os planos da instituição. ‘Nossa estratégia segue alinhada em um único sentido: ser um banco ágil e atrativo para empresas regionais, com competência para desenvolver relacionamentos rentáveis. Já reforçamos nossa liquidez para apoiar o crescimento comercial nesse ano, e em combinação com o Aumento de Capital anunciado hoje, fortaleceremos nossa capacidade de crescer o portfólio de crédito, aumentar a base de clientes e seguir investindo em pessoas, processos e tecnologias’, completa o executivo.

(MR – Agência Enfoque)

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