Em nota divulgada após o fechamento dos mercados o Banco Central do Brasil afirmou que monitora atentamente os impactos do surto de coronavírus nas condições financeiras e na economia brasileira. No último Copom, o 15º parágrafo da Ata da 228ª reunião a autoridade monetária afirma: “O eventual prolongamento ou intensificação do surto implicaria uma desaceleração adicional do crescimento global, com impactos sobre os preços das commodities e de importantes ativos financeiros. O Copom concluiu que a consequência desses efeitos para a condução da política monetária dependerá da magnitude relativa da desaceleração da economia global versus a reação dos ativos financeiros”.
E continua… “À luz dos eventos recentes, o impacto sobre a economia brasileira proveniente da desaceleração global tende a dominar uma eventual deterioração nos preços de ativos financeiros. O Banco Central enfatiza que as próximas duas semanas permitirão uma avaliação mais precisa dos efeitos do surto de coronavirus na trajetória prospectiva de inflação no horizonte relevante de política monetária”.
Nesse sentido está em aberto a redução, ou não, da Meta Selic (atualmente em 4,25%) na próxima Reunião do Copom, nos dias 17 e 18 de março de 2020. Algumas casas veem na decisão do Fed de reduzir em 0,50% a taxa nos EUA, espaço para uma Selic menor.
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