O Banco do Brasil registrou um lucro líquido ajustado de R$ 3,7 bilhões no 4T20, em linha com o que esperávamos, e crescimento de 6,1% em relação ao 3T20 e com ROAE de 12,1%.
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Destaques
Nesta base de comparação o resultado foi influenciado, principalmente, pela redução de 6,3% da PDD ampliada; pelo crescimento de 1,5% das receitas de serviços e alta de 1,1% da margem financeira bruta. Por outro lado, houve o impacto redutor do aumento das despesas administrativas com crescimento de 3,7% e do risco legal (+118%).
Em 2020 o lucro líquido ajustado apresentou um decréscimo de 22,2%, totalizando R$ 13,9 bilhões influenciado, principalmente, pelo aumento da PDD ampliada (+47,6%), pela antecipação de provisões prudenciais que somaram R$ 8,1 bilhões.
Destaques positivos em 2020 para o aumento da margem financeira bruta em 5,1%; Despesas Administrativas estáveis com variação de 0,1% e queda do risco legal em 51,1%. O ROAE em 2020 foi de 12,0%.
Com base no resultado o Conselho Diretor do Banco do Brasil aprovou a distribuição de R$ 1,24 bilhões, equivalente a R$ 0,4345/ação, na forma de JCP complementares, relativos ao 4T20. Será considerada a posição acionária em 22/02/2021, sendo as ações negociadas “exjuros” a partir de 23/02/2021. O retorno líquido estimado é de 1,1%.
O BB disponibilizou suas estimativas de crescimento (guidance) em 2021 para algumas linhas de resultados; com destaque para o Lucro Líquido ajustado entre R$ 16,0 a R$ 19,0 bilhões; Margem Financeira Bruta crescendo entre 2,5% e 6,5%; Carteira de Crédito: entre 8,0% a 12,0% e PDD ampliada entre R$ 14,0 e R$ 17,0 bilhões.