O Ministério da Economia divulgou que a balança comercial registrou superávit de US$ 2,04 bilhões na 2º semana de setembro, com crescimento de 20,6%, e a corrente de comércio aumentou 53,9%, alcançando US$ 16,09 bilhões. Até a 2º Semana de Setembro/2021, comparado a Setembro/2020, as exportações cresceram 49,3% e somaram US$ 9,07 bilhões. As importações cresceram 60,4% e totalizaram US$ 7,03 bilhões.
No acumulado Janeiro até 2º Semana de Setembro/2021, em comparação a Janeiro/Setembro 2020, as exportações cresceram 37,4% e somaram US$ 198,01 bilhões. As importações cresceram 35,2% e totalizaram US$ 143,85 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 54,15 bilhões, com crescimento de 43,4%, e a corrente de comércio registrou aumento de 36,5%, atingindo US$ 341,86 bilhões.
Exportações
Até a 2º Semana de Setembro/2021, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 34,9% em Agropecuária, que somou US$ 1,59 bilhões; crescimento de 55,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,54 bilhões e, por fim, crescimento de 50,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 4,87 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Arroz com casca, paddy ou em bruto ( 730,6%), Café não torrado ( 18,7%) e Soja ( 90,3%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( 45,3%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 77,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 81,9%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (158,8%), Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (107,2%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (137,1%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-43,9%), Milho não moído, exceto milho doce (-28,8%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-52,5%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-30,3%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-56,2%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-73,2%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-14,9%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-8,2%) e Tabaco, descaulificado ou desnervado (-37,6%) na Indústria de Transformação.
Importações
Até a 2º Semana de Setembro/2021, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 46,7% em Agropecuária, que somou US$ 0,16 bilhões; crescimento de 254,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,45 bilhões e, por fim, crescimento de 54,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 6,30 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( 95,2%), Trigo e centeio, não moídos ( 17,5%) e Milho não moído, exceto milho doce ( 508,9%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (111,3%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (129,3%) e Gás natural, liquefeito ou não (667,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 66,6%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (247,3%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (173,1%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Arroz com casca, paddy ou em bruto ( -91,1%), Cevada, não moída (-97,4%) e Especiarias (-72,6%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-58,6%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-98,0%) e Linhita e turfa (-40,5%) na Indústria Extrativa ; Leite, creme de leite e laticínios, exceto manteiga ou queijo (-59,1%), Prata, platina e outros metais do grupo da platina (-56,6%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes ( -97,4%) na Indústria de Transformação.