O Ministério da Economia anunciou que a balança comercial registrou superávit de US$ 4,80 bilhões na segunda semana de maio, com crescimento de 40,4%, e a corrente de comércio aumentou 55,9%, alcançando US$ 21,99 bilhões. Até a 2º Semana de Maio/2021, comparado a Maio/2020, as exportações cresceram 52,9% e somaram US$ 13,39 bilhões. As importações cresceram 60,9% e totalizaram US$ 8,59 bilhões.

No acumulado Janeiro até 2º Semana de Maio/2021, em comparação a Janeiro/Maio 2020, as exportações cresceram 28,7% e somaram US$ 95,51 bilhões. As importações cresceram 20,5% e totalizaram US$ 72,47 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 23,04 bilhões, com crescimento de 63,5%, e a corrente de comércio registrou aumento de 25,0%, atingindo US$ 167,98 bilhões.

Exportações

Até a 2º Semana de Maio/2021, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 56,4% em Agropecuária, que somou US$ 4,28 bilhões; crescimento de 96,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,01 bilhões e, por fim, crescimento de 34,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 6,02 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (39,4%), Soja ( 66,3%) e Algodão em bruto ( 62,1%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (116,8%), Minérios de alumínio e seus concentrados ( 99,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (107,5%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (147,1%), Veículos automóveis de passageiros (1.411,9%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (1.052,3%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-64,1%), Arroz com casca, paddy ou em bruto ( -100,0%) e Café não torrado (-20,1%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-82,1%), Minérios de cobre e seus concentrados (-75,3%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-12,4%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-20,7%), Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (-34,2%) e Papel e cartão (-24,8%) na Indústria de Transformação.

Importações

Até a 2º Semana de Maio/2021, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 38,2% em Agropecuária, que somou US$ 0,21 bilhões; crescimento de 135,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,55 bilhões e, por fim, crescimento de 58,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 7,74 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (133,1%), Trigo e centeio, não moídos ( 48,4%) e Soja (332,2%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 14,8%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (589,5%) e Gás natural, liquefeito ou não (193,8%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (236,9%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (118,6%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (130,3%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-66,9%), Centeio, aveia e outros cereais, não moídos (-17,2%) e Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-28,7%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-82,8%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertiliantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-6,3%), Artigos confeccionados, total ou principalmente de matérias têxteis (-75,9%) e Equipamento mecânico para manuseio, elevação, guinchos e suas partes (-17,9%) na Indústria de Transformação.

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