A balança comercial registrou superávit de US$ 7,66 bilhões em agosto, com crescimento de 25,7% e a corrente de comércio aumentou 54,0%, alcançando US$ 46,76 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia. Em Agosto/2021, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 49,2% e somaram US$ 27,21 bilhões. As importações cresceram 61,1% e totalizaram US$ 19,55 bilhões.

No acumulado Janeiro/Agosto 2021, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 37,3% e somaram US$ 188,86 bilhões. As importações cresceram 34,4% e totalizaram US$ 136,83 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 52,03 bilhões, com crescimento de 45,7%, e a corrente de comércio registrou aumento de 36,1%, atingindo US$ 325,69 bilhões.

Exportações

Em Agosto/2021, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 19,4% em Agropecuária, que somou US$ 4,73 bilhões; crescimento de 113,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 9,20 bilhões e, por fim, crescimento de 32,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 13,13 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado ( 10,2%), Soja ( 46,0%) e Madeira em bruto (187,0%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (128,6%), Minérios de cobre e seus concentrados (145,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 93,6%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada ( 50,5%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 69,2%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (118,5%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Arroz com casca, paddy ou em bruto ( -55,0%), Milho não moído, exceto milho doce (-18,9%) e Algodão em bruto (-44,9%) na Agropecuária; Minérios de alumínio e seus concentrados (-18,4%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-64,4%) e Linhita e turfa (-61,6%) na Indústria Extrativa ; Tabaco, descaulificado ou desnervado (-34,0%), Álcoois, fenóis, fenóis-álcoois, e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (-43,9%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-13,2%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Agosto 2021, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 22,2% em Agropecuária, que somou US$ 41,16 bilhões; crescimento de 81,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 55,16 bilhões e, por fim, crescimento de 25,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 91,59 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Café não torrado (17,8%), Soja (25,1%) e Algodão em bruto (30,5%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (126,9%), Minérios de cobre e seus concentrados (43,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (43,6%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (29,4%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (29%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (74,6%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-48,6%), Arroz com casca, paddy ou em bruto (-72,5%) e Milho não moído, exceto milho doce (-8,9%) na Agropecuária; Minérios de alumínio e seus concentrados (-2,3%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-36,3%) e Gás natural, liquefeito ou não (-99,9%) na Indústria Extrativa ; Arroz sem casca ou semi elaborado, polido, glaceado, quebrado, parbolizado ou convertido (-32,1%), Tubos e perfis ocos, e acessórios para tubos, de ferro ou aço (-24,5%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (-43%) na Indústria de Transformação.

Importações

Em Agosto/2021, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 26,7% em Agropecuária, que somou US$ 0,42 bilhões; crescimento de 262,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,12 bilhões e, por fim, crescimento de 57,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 17,80 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( 88,5%), Trigo e centeio, não moídos ( 17,3%) e Milho não moído, exceto milho doce ( 289,7%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (157,7%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (206,8%) e Gás natural, liquefeito ou não (541,5%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (161,3%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (158,7%) e Adubos ou fertiliantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (110,5%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-75,1%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-16,9%) e Soja (-14,2%) na Agropecuária; Minérios de alumínio e seus concentrados (-89,0%) na Indústria Extrativa ; Leite, creme de leite e laticínios, exceto manteiga ou queijo (-45,4%), Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-25,3%) e Veículos ferroviários e equipamentos associados (-69,7%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Agosto 2021, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 25,9% em Agropecuária, que somou US$ 3,39 bilhões; expansão de 58,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,44 bilhões e crescimento de 33,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 123,94 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.

Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (18,4%), Milho não moído, exceto milho doce (190,5%) e Soja (110,3%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (30,2%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (28,8%) e Gás natural, liquefeito ou não (173,4%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (54,9%), Adubos ou fertiliantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (49,1%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (61%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-34,4%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-25,8%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-2,7%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-6,5%) na Indústria Extrativa ; Artigos confeccionados, total ou principalmente de matérias têxteis (-54,6%), Instalações e equipamentos de engenharia civil e contrutores, e suas partes (-46,9%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-71,5%) na Indústria de Transformação.

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