O Ministério da Economia divulgou que a balança comercial registrou superávit de US$ 1,64 bilhões na primeira semana de agosto de 2021, com crescimento de 18,1%, e a corrente de comércio aumentou 46,0%, alcançando US$ 10,08 bilhões. Até a 1º Semana de Agosto/2021, comparado a Agosto/2020, as exportações cresceram 41,4% e somaram US$ 5,86 bilhões. As importações cresceram 53,0% e totalizaram US$ 4,22 bilhões.

No acumulado Janeiro até 1º Semana de Agosto/2021, em comparação a Janeiro/Agosto 2020, as exportações cresceram 35,6% e somaram US$ 167,51 bilhões. As importações cresceram 32,9% e totalizaram US$ 121,51 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 45,99 bilhões, com crescimento de 43,4%; e a corrente de comércio registrou aumento de 34,5%, atingindo US$ 289,02 bilhões.

Exportações

Até a 1º Semana de Agosto/2021, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 7,9% em Agropecuária, que somou US$ 0,97 bilhões; crescimento de 103,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,99 bilhões e, por fim; crescimento de 27,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 2,86 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado ( 44,2%), Soja ( 32,2%) e Madeira em bruto (319,8%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (108,6%), Minérios de cobre e seus concentrados (390,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 76,5%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (105,6%), Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (120,5%) e Veículos automóveis de passageiros ( 99,9%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce (-45,8%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-51,0%) e Algodão em bruto (-41,2%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( -5,4%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-50,6%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-62,0%) na Indústria Extrativa ; Tabaco, descaulificado ou desnervado (-65,9%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-33,6%) e Álcoois, fenóis, fenóis-álcoois, e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (-55,4%) na Indústria de Transformação.

Importações

Até a 1º Semana de Agosto/2021, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 42,5% em Agropecuária, que somou US$ 0,11 bilhões; crescimento de 323,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,30 bilhões e, por fim, crescimento de 46,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 3,78 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (105,9%), Trigo e centeio, não moídos ( 76,5%) e Milho não moído, exceto milho doce ( 158,5%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (449,4%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 50,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (1.164,1%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (114,8%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (218,5%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (78,0%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-14,4%), Especiarias (-64,3%) e Soja (-38,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-3,7%) e Linhita e turfa (-28,9%) na Indústria Extrativa ; Prata, platina e outros metais do grupo da platina (-81,3%), Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-33,5%) e Veículos ferroviários e equipamentos associados (-90,9%) na Indústria de Transformação.

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