A balança comercial registrou déficit de US$ -0,12 bilhões na terceira semana de janeiro e a corrente de comércio aumentou 28,0%, alcançando US$ 28,91 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia. Até a 3º Semana de Janeiro/2022, comparado a Janeiro/2021, as exportações cresceram 28,4% e somaram US$ 14,39 bilhões. As importações cresceram 27,6% e totalizaram US$ 14,51 bilhões.

Exportações

Até a 3º Semana de Janeiro/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 93,0% em Agropecuária, que somou US$ 2,35 bilhões; queda de -14,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,05 bilhões e, por fim, crescimento de 39,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 8,93 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (24,4%), Café não torrado (38,5%) e Soja (4.896,7%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (11,5%), Minérios de alumínio e seus concentrados (34,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (32,6%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (52,8%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (94%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (175,5%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Mel natural (-57,3%), Mate, extrato, essência e concentrado (-15,5%) e Algodão em bruto (-3,2%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-35,6%), Minérios de cobre e seus concentrados (-72,3%) e Minérios de níquel e seus concentrados (-100%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-18,7%), Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-65,9%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-19,7%) na Indústria de Transformação.

Importações

Até a 3º Semana de Janeiro/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -16,7% em Agropecuária, que somou US$ 0,26 bilhões; crescimento de 384,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,98 bilhões e, por fim, crescimento de 15,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 11,96 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (50,8%), Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (52,9%) e Algodão em bruto (807,4%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (407,3%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (300,2%) e Gás natural, liquefeito ou não (668,8%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (69,9%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (82%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (54,3%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-24,2%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-45,4%) e Soja (-88,8%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-16,4%), Minérios de cobre e seus concentrados (-82%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-95,4%) na Indústria Extrativa ; Prata, platina e outros metais do grupo da platina (-73,2%), Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-40,9%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-86,2%) na Indústria de Transformação.

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