O Ministério da Economia divulgou que a balança comercial registrou déficit de US$ -0,72 bilhões na segunda semana de fevereiro e a corrente de comércio diminuiu -0,3%, alcançando US$ 15,98 bilhões. Até a 2º Semana de Fevereiro/2021, comparado a Fevereiro/2020, as exportações caíram -11,9% e somaram US$ 7,63 bilhões. As importações cresceram 13,4% e totalizaram US$ 8,35 bilhões.

No acumulado Janeiro até 2º Semana de Fevereiro/2021, em comparação a Janeiro/Fevereiro 2020, as exportações caíram -0,5% e somaram US$ 22,44 bilhões. As importações cresceram 10,0% e totalizaram US$ 24,28 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou déficit de US$ -1,85 bilhões e a corrente de comércio registrou aumento de 4,7%, atingindo US$ 46,72 bilhões.

Exportações

Até a 2º Semana de Fevereiro/2021, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -43,4% em Agropecuária, que somou US$ 0,81 bilhões; crescimento de 7,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,47 bilhões e, por fim; queda de -11,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 4,31 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos; não incluído pescados ou crustáceos (-56,7%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-12,6%) e Soja (-79,2%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-79,4%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-62,3%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-26,0%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-24,7%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-62,3%) e Torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes (-74,9%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Trigo e centeio; não moídos (105,1%), Milho não moído, exceto milho doce (161,1%) e Algodão em bruto (29,6%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (61,9%) e Minérios de cobre e seus concentrados (21,0%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (42,2%); Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (123,3%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (26,9%) na Indústria de Transformação.

Importações

Até a 2º Semana de Fevereiro/2021, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 6,0% em Agropecuária, que somou US$ 0,20 bilhões; queda de -12,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,36 bilhões e, por fim; crescimento de 15,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 7,75 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (270,2%), Cacau em bruto ou torrado (64,03%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (18,1%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) ( 55,9%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (170,5%) e Carvão; mesmo em pó, mas não aglomerado ( 43,3%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários ( 33,7%), Adubos ou fertiliantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (67,8%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (39.950,5%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Pescado inteiro vivo; morto ou refrigerado (-25,0%), Trigo e centeio, não moídos (-8,1%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-22,2%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-14,4%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-52,2%) e Gás natural, liquefeito ou não (-20,1%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-46,1%), Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-56,9%) e Instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (-96,0%) na Indústria de Transformação.

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