A balança comercial registrou superávit de US$ 2,71 bilhões na segunda semana de maio, com queda de -33,3%, e a corrente de comércio aumentou 21,8%, alcançando US$ 25,45 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia. Até a 2º Semana de Maio/2022, comparado a Maio/2021, as exportações cresceram 12,8% e somaram US$ 14,08 bilhões. As importações cresceram 35,2% e totalizaram US$ 11,37 bilhões.

No acumulado Janeiro até 2º Semana de Maio/2022, em comparação a Janeiro/Maio 2021, as exportações cresceram 20,0% e somaram US$ 115,52 bilhões. As importações cresceram 27,6% e totalizaram US$ 92,62 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 22,89 bilhões , com queda de -3,5%, e a corrente de comércio registrou aumento de 23,3%, atingindo US$ 208,14 bilhões.

Exportações

Até a 2º Semana de Maio/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 2,8% em Agropecuária, que somou US$ 3,71 bilhões; crescimento de 5,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,07 bilhões e, por fim, crescimento de 22,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 7,22 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (837.347,1%), Milho não moído, exceto milho doce (10.996,3%) e Café não torrado (37,8%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (118,6%), Minérios de níquel e seus concentrados ( 215,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (50,1%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (57,3%), Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (39,6%) e Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (54,7%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-34,8%), Mel natural (-58,1%) e Soja ( -6,0%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-24,3%), Minérios de cobre e seus concentrados ( -8,5%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-24,6%) na Indústria Extrativa ; Carne suína fresca, refrigerada ou congelada (-30,8%), Açúcares e melaços (-38,2%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-10,8%) na Indústria de Transformação.

Importações

Até a 2º Semana de Maio/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 10,3% em Agropecuária, que somou US$ 0,23 bilhões; crescimento de 72,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,83 bilhões e, por fim, crescimento de 34,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 10,24 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 83,0%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 43,4%) e Cacau em bruto ou torrado (20.071,7%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (184,8%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 57,7%) e Gás natural, liquefeito ou não ( 31,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (158,3%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (69,4%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (223,4%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Soja (-28,2%), Outras sementes oleaginosas de copra ou linhaça (-54,1%) e Matérias vegetais em bruto (-27,1%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-47,0%), Minério de ferro e seus concentrados (-99,5%) e Minérios de cobre e seus concentrados (-36,5%) na Indústria Extrativa ; Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-91,0%), Alumínio (-37,9%) e Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-15,8%) na Indústria de Transformação.

Publicidade

Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte