A balança comercial registrou superávit de US$ 2,34 bilhões na segunda semana de setembro, com crescimento de 86,3%, e a corrente de comércio aumentou 32,6%, alcançando US$ 16,80 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia. Até a 2º Semana de Setembro/2022, comparado a Setembro/2021, as exportações cresceram 37,4% e somaram US$ 9,57 bilhões. As importações cresceram 26,7% e totalizaram US$ 7,23 bilhões.

No acumulado Janeiro até 2º Semana de Setembro/2022, em comparação a Janeiro/Setembro 2021, as exportações cresceram 18,8% e somaram US$ 234,46 bilhões. As importações cresceram 29,7% e totalizaram US$ 188,25 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 46,22 bilhões , com queda de -11,5%, e a corrente de comércio registrou aumento de 23,4%, atingindo US$ 422,71 bilhões.

Exportações

Até a 2º Semana de Setembro/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 85,2% em Agropecuária, que somou US$ 2,10 bilhões; crescimento de 5,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,12 bilhões e, por fim, crescimento de 38,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 5,23 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 327,3%), Café não torrado (51,4%) e Soja ( 52,8%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados ( 77,1%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (475,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (41,6%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços ( 67,2%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (135,4%) e Gorduras e óleos vegetais, ‘soft’, bruto, refinado ou fracionado (419,1%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-68,7%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-34,5%) e Madeira em bruto (-33,9%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-25,3%), Minérios de níquel e seus concentrados (-100,0%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-14,4%) na Indústria Extrativa ; Outros hidrocarbonetos e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (-78,3%), Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-38,4%) e Instalações e equipamentos de engenharia civil e contrutores, e suas partes (-40,4%) na Indústria de Transformação.

Importações

Até a 2º Semana de Setembro/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 27,9% em Agropecuária, que somou US$ 0,17 bilhões; crescimento de 59,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,60 bilhões e, por fim, crescimento de 25,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 6,43 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 82,5%), Cevada, não moída (10.398,3%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 46,1%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) ( 22,8%), Pedra, areia e cascalho (274,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (400,4%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (145,5%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (75,0%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) ( 18,2%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-41,6%), Soja (-95,9%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-14,2%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-75,6%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-78,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (-72,7%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-51,6%), Cobre (-38,6%) e Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-10,8%) na Indústria de Transformação.

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