A balança comercial registrou superávit de US$ 2,18 bilhões na terceira semana de outubro, com queda de -1,1%, e a corrente de comércio aumentou 47,4%, alcançando US$ 22,77 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia. Até a 3º Semana de Outubro/2021, comparado a Outubro/2020, as exportações cresceram 41,3% e somaram US$ 12,47 bilhões. As importações cresceram 55,4% e totalizaram US$ 10,29 bilhões.
No acumulado Janeiro até 3º Semana de Outubro/2021, em comparação a Janeiro/Outubro 2020, as exportações cresceram 36,8% e somaram US$ 225,82 bilhões. As importações cresceram 36,9% e totalizaram US$ 167,07 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 58,75 bilhões, com crescimento de 36,5%, e a corrente de comércio registrou aumento de 36,9%, atingindo US$ 392,89 bilhões.
Exportações
Até a 3º Semana de Outubro/2021, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 33,8% em Agropecuária, que somou US$ 1,87 bilhões; crescimento de 46,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,26 bilhões e, por fim, crescimento de 41,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 7,29 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (19,5%), Café não torrado ( 32,8%) e Soja (147,4%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 54,6%), Minério de ferro e seus concentrados ( 20,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (130,8%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (432,1%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (1.160,8%) e Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, folheados ou chapeados, ou revestidos (2.519,5%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce (-64,9%), Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-48,1%) e Algodão em bruto (-14,3%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-13,7%), Minérios de cobre e seus concentrados (-67,8%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-35,4%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-30,2%), Açúcares e melaços (-24,5%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-69,3%) na Indústria de Transformação.
Importações
Até a 3º Semana de Outubro/2021, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 45,8% em Agropecuária, que somou US$ 0,26 bilhões; crescimento de 134,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,44 bilhões e, por fim, crescimento de 50,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 9,28 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( 75,7%), Trigo e centeio, não moídos ( 20,5%) e Milho não moído, exceto milho doce ( 434,2%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 62,9%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (264,4%) e Gás natural, liquefeito ou não (227,0%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (129,5%), Adubos ou fertiliantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (218,8%) e Geradores elétricos giratórios e suas partes (505,1%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-44,6%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( -7,7%) e Soja (-27,3%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-18,5%), Minérios de cobre e seus concentrados ( -45,4%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-86,6%) na Indústria Extrativa ; Leite, creme de leite e laticínios, exceto manteiga ou queijo (-44,2%), Arroz sem casca ou semi elaborado, polido, glaceado, quebrado, parbolizado ou convertido (-63,0%) e Gorduras e óleos vegetais, ‘soft’, bruto, refinado ou fracionado (-25,5%) na Indústria de Transformação.
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