A balança comercial registrou superávit de US$ 1,79 bilhões na quarta semana de outubro, com queda de -45,7%, e a corrente de comércio aumentou 41,4%, alcançando US$ 32,75 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia. Até a 4º Semana de Outubro/2021, comparado a Outubro/2020, as exportações cresceram 30,5% e somaram US$ 17,27 bilhões. As importações cresceram 55,8% e totalizaram US$ 15,48 bilhões.
No acumulado Janeiro até 4º Semana de Outubro/2021, em comparação a Janeiro/Outubro 2020, as exportações cresceram 36,3% e somaram US$ 230,62 bilhões. As importações cresceram 37,7% e totalizaram US$ 172,26 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 58,37 bilhões , com crescimento de 32,3%, e a corrente de comércio registrou aumento de 36,9%, atingindo US$ 402,88 bilhões.
Exportações
Até a 4º Semana de Outubro/2021, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 25,9% em Agropecuária, que somou US$ 2,64 bilhões; crescimento de 36,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,56 bilhões e, por fim, crescimento de 29,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 10,00 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (20,2%), Café não torrado ( 23,1%) e Soja (115,9%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 54,8%), Minério de ferro e seus concentrados ( 7,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (126,1%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas ( 62,8%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (352,9%) e Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (1.038,0%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce (-52,5%), Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-52,9%) e Algodão em bruto (-10,5%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-78,2%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-15,5%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-48,1%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-36,7%), Açúcares e melaços (-30,9%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-67,3%) na Indústria de Transformação.
Importações
Até a 4º Semana de Outubro/2021, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 46,0% em Agropecuária, que somou US$ 0,38 bilhões; crescimento de 163,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,74 bilhões e, por fim, crescimento de 51,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 13,99 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( 71,3%), Cevada, não moída (175,1%) e Milho não moído, exceto milho doce ( 455,7%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 64,9%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (184,7%) e Gás natural, liquefeito ou não (544,0%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (157,9%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (103,4%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (199,8%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-38,7%), Especiarias (-39,9%) e Soja (-26,3%) na Agropecuária; Diamantes industriais, trabalhados ou não ( -56,1%), Minérios de cobre e seus concentrados ( -63,6%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-89,7%) na Indústria Extrativa ; Leite, creme de leite e laticínios, exceto manteiga ou queijo (-49,0%), Arroz sem casca ou semi elaborado, polido, glaceado, quebrado, parbolizado ou convertido (-58,5%) e Gorduras e óleos vegetais, ‘soft’, bruto, refinado ou fracionado (-27,4%) na Indústria de Transformação.
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