O Ministério da Economia divulgou que a balança comercial registrou superávit de US$ 1,77 bilhões na segunda semana de dezembro, com crescimento de 80,5%, e a corrente de comércio aumentou 40,1%, alcançando US$ 17,42 bilhões. Até a 2º Semana de Dezembro/2021, comparado a Dezembro/2020, as exportações cresceram 43,0% e somaram US$ 9,60 bilhões. As importações cresceram 36,6% e totalizaram US$ 7,82 bilhões.
No acumulado Janeiro até 2º Semana de Dezembro/2021, em comparação a Janeiro/Dezembro 2020, as exportações cresceram 35,1% e somaram US$ 265,63 bilhões. As importações cresceram 38,5% e totalizaram US$ 206,79 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 58,83 bilhões, com crescimento de 24,2%, e a corrente de comércio registrou aumento de 36,6%, atingindo US$ 472,42 bilhões.
Exportações
Até a 2º Semana de Dezembro/2021, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 52,9% em Agropecuária, que somou US$ 1,34 bilhões; crescimento de 39,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,50 bilhões e, por fim, crescimento de 42,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 5,72 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 117,2%), Especiarias (160,7%) e Soja (1.423,9%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 41,0%), Minérios de cobre e seus concentrados (122,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (129,3%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (95,4%), Celulose ( 88,9%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (210,9%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce (-17,2%), Mel natural (-34,2%) e Algodão em bruto (-47,4%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-11,5%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-95,1%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-52,7%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-20,5%), Açúcares e melaços ( -3,4%) e Tabaco, descaulificado ou desnervado (-44,4%) na Indústria de Transformação.
Importações
Até a 2º Semana de Dezembro/2021, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 22,9% em Agropecuária, que somou US$ 0,18 bilhões; crescimento de 204,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,54 bilhões e, por fim, crescimento de 29,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 6,86 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (109,3%), Milho não moído, exceto milho doce ( 153,5%) e Cacau em bruto ou torrado ( 21,2%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (313,3%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (430,6%) e Gás natural, liquefeito ou não (447,0%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (106,1%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (152,5%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (142,5%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-97,2%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( -6,4%) e Soja (-65,8%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-38,3%), Minérios de cobre e seus concentrados ( -68,7%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-94,9%) na Indústria Extrativa ; Prata, platina e outros metais do grupo da platina (-94,0%), Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-16,9%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes ( -99,4%) na Indústria de Transformação.