O Ministério da Economia divulgou que a balança comercial registrou superávit de US$ 1,07 bilhões na primeira semana de dezembro, com crescimento de 191,6%, e a corrente de comércio aumentou 50,0%, alcançando US$ 7,00 bilhões. Até a 1º Semana de Dezembro/2021, comparado a Dezembro/2020, as exportações cresceram 60,4% e somaram US$ 4,04 bilhões. As importações cresceram 37,9% e totalizaram US$ 2,96 bilhões.

No acumulado Janeiro até 1º Semana de Dezembro/2021, em comparação a Janeiro/Dezembro 2020, as exportações cresceram 35,1% e somaram US$ 260,06 bilhões. As importações cresceram 38,2% e totalizaram US$ 201,93 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 58,13 bilhões, com crescimento de 25,4%, e a corrente de comércio registrou aumento de 36,5%, atingindo US$ 461,99 bilhões.

Exportações

Até a 1º Semana de Dezembro/2021, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 37,1% em Agropecuária, que somou US$ 0,45 bilhões; crescimento de 77,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,19 bilhões e, por fim, crescimento de 57,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 2,37 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado ( 55,8%), Especiarias (270,8%) e Soja (973,9%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( 32,7%), Minérios de cobre e seus concentrados (238,0%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (146,8%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (202,8%), Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (373,0%) e Outras máquinas e equipamentos especializados para determinadas indústrias e suas partes (1.015,3%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce (-25,5%), Madeira em bruto (-86,1%) e Algodão em bruto (-39,8%) na Agropecuária; Minérios de alumínio e seus concentrados (-97,1%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-12,9%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( -99,9%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-20,2%), Tabaco, descaulificado ou desnervado (-65,9%) e Veículos automóveis de passageiros ( -27,7%) na Indústria de Transformação.

Importações

Até a 1º Semana de Dezembro/2021, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 1,1% em Agropecuária, que somou US$ 0,06 bilhões; crescimento de 408,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,34 bilhões e, por fim, crescimento de 25,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 2,51 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 15,6%), Milho não moído, exceto milho doce ( 109,6%) e Cacau em bruto ou torrado ( 37,0%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (427,9%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (133,0%) e Gás natural, liquefeito ou não (1.358,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (138,7%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (186,6%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (131,3%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-24,9%), Soja (-21,5%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-28,4%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-12,6%), Minérios de cobre e seus concentrados ( -16,5%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-95,4%) na Indústria Extrativa ; Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-26,5%), Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-21,5%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes ( -99,9%) na Indústria de Transformação.


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