O Ministério da Economia divulgou que a balança comercial brasileira registrou déficit de US$ -1,06 bilhões na terceira semana de novembro e a corrente de comércio aumentou 46,9%, alcançando US$ 28,38 bilhões. Até a 3º Semana de Novembro/2021, comparado a Novembro/2020, as exportações cresceram 31,2% e somaram US$ 13,66 bilhões. As importações cresceram 65,1% e totalizaram US$ 14,72 bilhões.

No acumulado Janeiro até 3º Semana de Novembro/2021, em comparação a Janeiro/Novembro 2020, as exportações cresceram 35,5% e somaram US$ 249,46 bilhões. As importações cresceram 39,1% e totalizaram US$ 192,02 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 57,44 bilhões, com crescimento de 24,8%, e a corrente de comércio registrou aumento de 37,1%, atingindo US$ 441,48 bilhões.

Exportações

Até a 3º Semana de Novembro/2021, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 34,5% em Agropecuária, que somou US$ 2,19 bilhões; crescimento de 13,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,00 bilhões e, por fim, crescimento de 38,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 8,39 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (30,4%), Café não torrado ( 12,1%) e Soja (211,6%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (244,6%), Minérios de alumínio e seus concentrados (174,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 43,5%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas ( 58,3%), Açúcares e melaços ( 27,9%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (230,3%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-59,2%), Milho não moído, exceto milho doce (-27,5%) e Algodão em bruto (-17,5%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( -0,2%), Minérios de cobre e seus concentrados (-31,0%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-41,6%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-34,6%), Sucos de frutas ou de vegetais (-29,5%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-24,9%) na Indústria de Transformação.

Importações

Até a 3º Semana de Novembro/2021, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 77,5% em Agropecuária, que somou US$ 0,37 bilhões; crescimento de 282,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,21 bilhões e, por fim, crescimento de 53,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 12,70 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (143,6%), Trigo e centeio, não moídos (120,7%) e Milho não moído, exceto milho doce ( 443,4%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (290,9%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (159,2%) e Gás natural, liquefeito ou não (962,0%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (212,2%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (162,5%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (171,4%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Arroz com casca, paddy ou em bruto ( -95,7%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-45,2%) e Soja (-14,5%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-30,1%), Minérios de cobre e seus concentrados ( -78,6%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-78,8%) na Indústria Extrativa ; Preparações e cereais, de farinhas, ou amido de frutas ou vegetais (-37,2%), Gorduras e óleos vegetais, ‘soft’, bruto, refinado ou fracionado (-35,3%) e Prata, platina e outros metais do grupo da platina (-54,5%) na Indústria de Transformação.


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