O Ministério da Economia divulgou que a balança comercial registrou superávit de US$ 7,38 bilhões em março, com crescimento de 19,3%, e a corrente de comércio aumentou 25,9%, alcançando US$ 50,81 bilhões. Em Março/2022, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 25,0% e somaram US$ 29,09 bilhões. As importações cresceram 27,1% e totalizaram US$ 21,71 bilhões.
No acumulado Janeiro/Março 2022, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 26,8% e somaram US$ 71,74 bilhões. As importações cresceram 25,0% e totalizaram US$ 60,42 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 11,31 bilhões , com crescimento de 37,6%, e a corrente de comércio registrou aumento de 26,0%, atingindo US$ 132,16 bilhões.
Exportações
Em Março/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 36,8% em Agropecuária, que somou US$ 8,17 bilhões; queda de -2,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 6,34 bilhões e, por fim, crescimento de 35,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 14,47 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (1.995,5%), Café não torrado (60,7%) e Soja ( 35,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 53,6%), Minérios de níquel e seus concentrados ( 102,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (21,5%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (69,3%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (49,0%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (172,2%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce (-91,3%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-15,8%) e Mel natural (-37,0%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-20,6%), Minérios de cobre e seus concentrados ( -9,1%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-54,7%) na Indústria Extrativa ; Carne suína fresca, refrigerada ou congelada (-25,4%), Açúcares e melaços ( -8,2%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço ( -9,1%) na Indústria de Transformação.
Acumulado no Ano
No acumulado Janeiro/Março 2022, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 61,0% em Agropecuária, que somou US$ 16,45 bilhões; queda de -5,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 15,94 bilhões e, por fim, crescimento de 33,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 39,02 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (448,1%), Café não torrado (60,6%) e Soja (75,6%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (45,1%), Outros minerais em bruto (49,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (38,3%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (64,5%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (42,5%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (174,9%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-5,5%), Mel natural (-33,3%) e Algodão em bruto (-10,4%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-33,2%), Minérios de cobre e seus concentrados (-22,9%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-15,8%) na Indústria Extrativa ; Carne suína fresca, refrigerada ou congelada (-18%), Açúcares e melaços (-7,5%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-28,7%) na Indústria de Transformação.
Importações
Em Março/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 21,0% em Agropecuária, que somou US$ 0,51 bilhões; crescimento de 94,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,79 bilhões e, por fim, crescimento de 25,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 19,34 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (114,3%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 50,0%) e Soja ( 81,9%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (113,7%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (221,1%) e Gás natural, liquefeito ou não ( 39,8%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (82,7%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (132,6%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (92,7%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-32,4%), Cacau em bruto ou torrado ( -63,4%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-6,8%) na Agropecuária; Pirites de ferro não torrados ( -12,7%), Minério de ferro e seus concentrados (-99,9%) e Minérios de cobre e seus concentrados (-85,3%) na Indústria Extrativa ; Cobre (-22,7%), Alumínio (-24,0%) e Equipamentos elétricos e não elétricos de uso doméstico (-37,1%) na Indústria de Transformação.
Acumulado no Ano
No acumulado Janeiro/Março 2022, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 0,9% em Agropecuária, que somou US$ 1,27 bilhões; expansão de 168,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 6,13 bilhões e crescimento de 20,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 52,43 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.
Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (66,6%), Cevada, não moída (32,9%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (19,6%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (174,5%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (209,9%) e Gás natural, liquefeito ou não (222,2%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (53,7%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (106,2%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (66,2%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-81,1%), Milho não moído, exceto milho doce (-32,4%) e Cacau em bruto ou torrado (-87,9%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-54,7%), Minérios de cobre e seus concentrados (-74,2%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-71,2%) na Indústria Extrativa ; Polímeros de cloreto de vinila ou de outras olefinas halogenadas, em formas primárias (-36,5%), Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-5,9%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-87,2%) na Indústria de Transformação.