A balança comercial registrou superávit de US$ 3,99 bilhões em setembro, com queda de -9,3%, e a corrente de comércio aumentou 21,5%, alcançando US$ 53,91 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia. Em Setembro/2022, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 18,8% e somaram US$ 28,95 bilhões. As importações cresceram 24,9% e totalizaram US$ 24,96 bilhões.
No acumulado Janeiro/Setembro 2022, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 18,4% e somaram US$ 253,84 bilhões. As importações cresceram 30,6% e totalizaram US$ 205,97 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 47,87 bilhões , com queda de -15,6%, e a corrente de comércio registrou aumento de 23,6%, atingindo US$ 459,81 bilhões.
Exportações
Em Setembro/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 47,5% em Agropecuária, que somou US$ 5,85 bilhões; queda de -4,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 6,76 bilhões e, por fim, crescimento de 22,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 16,13 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 260,0%), Café não torrado (42,6%) e Soja ( 6,4%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 77,7%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (191,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (40,9%) na Indústria Extrativa; Açúcares e melaços ( 44,7%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (71,8%) e Celulose (68,9%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-56,9%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-18,7%) e Madeira em bruto ( -6,8%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-32,0%), Minérios de cobre e seus concentrados (-17,0%) e Minérios de níquel e seus concentrados ( -19,8%) na Indústria Extrativa ; Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-42,7%), Geradores elétricos giratórios e suas partes (-28,2%) e Instalações e equipamentos de engenharia civil e contrutores, e suas partes (-18,1%) na Indústria de Transformação.
Acumulado no Ano
No acumulado Janeiro/Setembro 2022, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 31,7% em Agropecuária, que somou US$ 59,60 bilhões; queda de -9,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 56,96 bilhões e, por fim, crescimento de 29,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 136,06 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
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Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (171,9%), Café não torrado (53,8%) e Soja (20,9%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (75,2%), Minérios de níquel e seus concentrados (41,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (33,1%) na Indústria Extrativa; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (39,7%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (42,3%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (86,4%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-38,6%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-17,4%) e Madeira em bruto (-19,9%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-36,7%), Minérios de cobre e seus concentrados (-18,1%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-4,6%) na Indústria Extrativa ; Carne suína fresca, refrigerada ou congelada (-10,9%), Couro (-8,4%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-7,2%) na Indústria de Transformação.
Importações
Em Setembro/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 7,6% em Agropecuária, que somou US$ 0,49 bilhões; crescimento de 40,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,84 bilhões e, por fim, crescimento de 24,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 22,43 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 32,0%), Cevada, não moída ( 5.632,8%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 21,5%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho ( 70,0%), Outros minerais em bruto ( 9,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (192,7%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (142,9%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (65,4%) e Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes ( 75,1%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Milho não moído, exceto milho doce (-12,0%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-36,8%) e Soja (-76,4%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( -99,8%), Minérios de cobre e seus concentrados (-77,4%) e Gás natural, liquefeito ou não (-13,2%) na Indústria Extrativa; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-49,7%), Geradores elétricos giratórios e suas partes (-34,3%) e Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-18,7%) na Indústria de Transformação.
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Acumulado no Ano
No acumulado Janeiro/Setembro 2022, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 12,8% em Agropecuária, que somou US$ 4,36 bilhões; expansão de 90,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 16,80 bilhões e crescimento de 28,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 183,01 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.
Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (27,3%), Trigo e centeio, não moídos (26%) e Cevada, não moída (126,6%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (157,8%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (116,3%) e Gás natural, liquefeito ou não (61,2%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (94,6%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (122,9%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (57,1%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-12,4%), Cacau em bruto ou torrado (-78,4%) e Soja (-43,4%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-50,6%), Minérios de cobre e seus concentrados (-63,8%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-38%) na Indústria Extrativa; Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-82,1%), Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-12,3%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-73,4%) na Indústria de Transformação.