O Ministério da Economia divulgou que a balança comercial registrou superávit de US$ 0,22 bilhões na segunda semana de novembro, com queda de -78,0%, e a corrente de comércio aumentou 53,7%, alcançando US$ 19,79 bilhões. Até a 2º Semana de Novembro/2021, comparado a Novembro/2020, as exportações cresceram 44,2% e somaram US$ 10,01 bilhões. As importações cresceram 64,7% e totalizaram US$ 9,79 bilhões.
No acumulado Janeiro até 2º Semana de Novembro/2021, em comparação a Janeiro/Novembro 2020, as exportações cresceram 36,0% e somaram US$ 245,81 bilhões. As importações cresceram 38,1% e totalizaram US$ 187,09 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 58,72 bilhões , com crescimento de 30,0%, e a corrente de comércio registrou aumento de 36,9%, atingindo US$ 432,90 bilhões.
Exportações
Até a 2º Semana de Novembro/2021, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 47,9% em Agropecuária, que somou US$ 1,61 bilhões; crescimento de 12,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,98 bilhões e, por fim, crescimento de 57,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 6,36 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (28,5%), Café não torrado ( 26,7%) e Soja (266,2%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (224,7%), Outros minerais em bruto ( 39,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 65,9%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços ( 36,3%), Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (298,7%) e Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (19.209,7%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-71,8%), Milho não moído, exceto milho doce (-32,4%) e Algodão em bruto (-11,2%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( -9,6%), Minérios de cobre e seus concentrados (-70,3%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-40,9%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-35,8%), Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-46,9%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-95,4%) na Indústria de Transformação.
Importações
Até a 2º Semana de Novembro/2021, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 74,2% em Agropecuária, que somou US$ 0,24 bilhões; crescimento de 243,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,72 bilhões e, por fim, crescimento de 52,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 8,41 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (102,3%), Cevada, não moída (454,7%) e Milho não moído, exceto milho doce ( 471,8%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (208,5%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (139,9%) e Gás natural, liquefeito ou não (895,2%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (255,7%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (117,3%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (174,9%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Arroz com casca, paddy ou em bruto ( -96,4%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-44,3%) e Matérias vegetais em bruto (-53,3%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-15,7%) e Minérios de cobre e seus concentrados ( -78,8%) na Indústria Extrativa ; Leite, creme de leite e laticínios, exceto manteiga ou queijo (-66,8%), Gorduras e óleos vegetais, ‘soft’, bruto, refinado ou fracionado (-40,2%) e Cobre (-45,1%) na Indústria de Transformação.
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