Os baby boomers se destacam como a geração mais rica da história, mas o que levou a essa distinção? O Relatório Global de Riqueza 2024 da Allianz revela como essa geração, nascida entre 1946 e 1964, acumulou riqueza como nenhuma outra, enquanto os millennials enfrentam desafios que os tornam “os maiores perdedores” na corrida pela acumulação patrimonial.
O paradoxo da riqueza
O crescimento econômico após a Segunda Guerra Mundial impulsionou os baby boomers a alcançar níveis de riqueza sem precedentes. Assim, se beneficiando de uma economia em expansão, moradia acessível e um mercado de ações em alta.
Por outro lado, os millennials, nascidos entre 1981 e 1996, enfrentaram crises financeiras, aumento da desigualdade e, mais recentemente, a pandemia de COVID-19. O Relatório da Allianz aponta que a crise de 2008 interrompeu as carreiras de muitos millennials, enquanto o mercado imobiliário se tornava cada vez mais inacessível, dificultando a construção de patrimônio.
A diferença entre as gerações
A riqueza dos baby boomers se consolidou devido a fatores favoráveis, como a estabilidade no emprego e o crescimento do mercado imobiliário nas décadas de 1970 e 1980. Em contraste, os millennials acumulam menos riqueza.
Por exemplo, um millennial típico que poupou 10% da sua renda desde o nascimento verá um patrimônio equivalente a 430% de sua renda ao longo da vida, em comparação aos 850% dos boomers. Por outro lado, a Geração X (nascidos entre 1965 e 1980) se situam no meio, a Geração Z, que começa a entrar no mercado de trabalho, apresenta projeções mais promissoras, com a expectativa de acumular 766% da renda até 2063.
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Investidores que buscam crescimento além dos Baby Boomers
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Conforme alguns analistas, a estimativa é que a grande transferência de riqueza deverá ocorrer até 2045. Até lá existem mais de US$ 84 trilhões esperados para serem herdados. Portanto, prepare-se para o volume de dinheiro no universo financeiro hoje.