Segundo notícia veiculada na agência Estado, o volume de ofertas de ações na B3, a Bolsa de São Paulo, em outubro tem potencial para alcançar R$ 20 bilhões, com o impulso da oferta subsequente (follow on) do Banco do Brasil, que deve chegar perto dos R$ 8 bilhões.
Além dessa emissão “jumbo”, a Bolsa brasileira deverá ser palco de três estreias, com as ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) da rede de joalheria Vivara, a varejista C&A e o Banco BMG.
Agora, para outubro, além do BB, estão na fila as ofertas da Cyrela Commercial Properties (CCP), Positivo Tecnologia e Lopes.
Mas o número ainda deve crescer, dado o alto número de empresas que já contrataram o sindicato de bancos para realizarem suas ofertas.
O momento bastante otimista para essas emissões tem chamado a atenção de um grupo cada vez maior de companhias.
Lembrando: no mês passado, o volume de ofertas subsequentes somou pouco mais de R$ 3,6 bilhões, com o Banco Pan, as incorporadoras Trisul e EzTec, a empresa de tecnologia Sinqia (ex-Senior Solution) e a empresa de energia Ômega.
O Banrisul também fez sua tentativa, mas sofreu resistência por parte sos investidores e cancelou sua oferta.
Análise Guide Investimentos
Impacto: Marginalmente Positivo.
Conforme temos comentado, a janela de captação no mercado acionário permanece extremamente positiva, favorecendo as operações de emissão de ações.
Estima-se que as novas ofertas que estão no radar (18 ofertas).
A agenda de reformas, melhora de confiança de investidores e expectativa de uma retomada da atividade são triggers para esse melhor momentum de renda variável.
Acreditamos que o volume de negócios deverá continuar a crescer ao longo deste 18 meses, beneficiando os números da B3 nos próximos trimestres.
Seguimos com uma perspectiva otimista (no médio/longo prazo) para os ativos de renda variável.
