Não se agrada a todos e nem sempre resultados estão engessados no consenso. É mais ou menos isso que acontece com a B3 nos últimos meses. Entretanto, nada que desabone a sua solidez ou mesmo que cause desconfiança aos investidores.
A B3 (B3SA3) apresentou mais um trimestre com pouca evolução de lucro (de lado t/t e 8% abaixo do 4T21). E com o cenário de juros alto que desfavorece a maior parte de seus produtos, teve um lucro contábil de R$ 1,0 bilhão no 4T22, em linha com as expectativas dos analistas da Genial, mas 13% menor que o consenso do mercado. Esse resultado foi marcado por alguns itens que podem ser classificados como não-recorrente no montante de R$ 25 milhões.
“De certa forma, as receitas até tiveram uma boa evolução de +5,6% a/a e +2,4% t/t, impulsionadas por maiores volumes no balcão, principalmente nos produtos de renda fixa, e receita de dados e tecnologia com a incorporação da aquisição da Neoway.
As despesas, no entanto, tiraram um pouco do brilho operacional do trimestre. Com crescimento de 20,5% a/a e 15,7% t/t, as despesas aumentaram acima das expectativas por conta da sazonalidade no 4T, incremento da Neoway e itens não-recorrentes de rescisão contratual, despesa de M&A entre outras”, comentaram os analistas.
Nova vice-presidente na B3 (B3SA3)
Ana Carla Abrão – Ela assumirá a Vice-Presidência de Novos Negócios da B3, a Bolsa do Brasil, a partir de 10 de abril. A executiva chega com foco no desenvolvimento da vertical de negócios de Dados e Analytics da B3, incluindo o acompanhamento do plano de crescimento da Neoway e Neurotech, adquiridas pela B3 nos últimos anos. Ela também terá um papel relevante no desenho e implementação dos negócios ligados a plataformas tecnológicas como serviço.