Em comunicado divulgado na manhã desta terça-feira (17/12) as companhias envolvidas informaram ao mercado, via comunicado, que assinaram contrato de exclusividade, com validade de 30 dias para negociação e posterior transferência de dois ativos de produção da Brava para a Azevedo e Travassos em parceria com a Petro Victory. Ativos estes denominados: Polo Porto Carão e Polo Barrinha.

Sobre os polos:

De acordo com o comunicado divulgado pela A&T, o Polo Porto Carão está localizado na Bacia Potiguar Terrestre, no Rio Grande do Norte, próximo ao município de Guamaré e possui 4 contratos de concessão, compreendendo 4 campos produtores de petróleo. O Polo Barrinha, por sua vez, está também localizado na Bacia Potiguar Terrestre, no Rio Grande do Norte, próximo ao município de Mossoró e possui 7 contratos de concessão, compreendendo 9 campos produtores de petróleo.

Via relatórios publicados pela ANP, é possível identificar o VOIP e a Produção acumulada nos dois polos, ao final de 2023 (Porto Carão) e ao final de 2016 (Barrinha):

Porto Carão:                                                                      

Barrinha:

Ao todo, os campos representariam um incremento de aproximadamente 4 milhões de m³ de óleo “in place” e 49 milhões de m³ de gás “in place” nas reservas da companhia.

Apesar de os campos hoje não representarem relevância no resultado operacional/financeiro da Brava Energia, de acordo com informação publicada pela empresa, a produção atual dos poços é de cerca de 250 barris de óleo/dia, o que representaria um incremento de pelo menos 8x em relação ao atualmente produzido pela Azevedo e Travassos Energia.

É sabido que, apesar de se tratarem de campos maduros, há possibilidade de aplicação de medidas que possibilitem o ramp up de produção, assim como a A&T já vem fazendo em seus campos atuais.

Crescimento orgânico e inorgânico

Como parte da estratégia de crescimento já exposta pela companhia, através de seu CEO, Gabriel Freire, e em sintonia com a atuação no incremento de produção de seus atuais poços adquiridos da Phoenix (crescimento orgânico), a companhia já havia sinalizado ao mercado que tais ativos poderiam ser observados para aquisição (crescimento inorgânico), o que vem a se concretizar com o comunicado publicado.

Entregas além de promessas

Seja no segmento de serviços, infraestrutura, concessões ou petróleo, a Azevedo e Travassos vem cumprindo de forma consistente seu plano de reestruturação e, com o incremento de ativos da REAG no portfólio da Azevedo, a tendência é que os resultados financeiros sejam notados com maior brevidade.

Sobre o Autor:

Christian Lima – CEO da Lima Engenharia, engenheiro, atua no setor de construção civil há 14 anos e no mercado de importação.

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NÃO SE TRATA DE RECOMENDAÇÃO DE COMPRA OU VENDA

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