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🌎 CENÁRIO EXTERNO

Mercado reage à vitória democrata

Mercados

Bolsas asiáticas iniciaram a semana com desempenhos predominantemente positivos. Na zona do euro, índices de mercado amanheceram com forte viés de alta: o Stoxx 600, índice que abrange uma gama de ativos de risco da região, registra avanço de 1,5% até o momento. Em NY, índices futuros também ensaiam uma abertura favorável para ativos de risco americanos, enquanto o dólar (DXY) opera estável contra os seus principais pares. Na fronte das commodities, ativos ilustram a mesma dinâmica positiva verificada para os mercados acionários. O preço do petróleo (Brent crude) sobe 2,4%, negociado acima dos US$ 40,40/barril.

Mercado reage à vitória democrata

Ativos de risco abriram a semana em tom positivo, resumindo o movimento de alta verificado durante grande parte da semana passada. Enquanto o cenário mais provável segue sendo uma presidência democrata (já confirmada pelas urnas) e um congresso dividido, com maioria democrata na Câmara dos Representantes e domínio republicano do Senado, a avaliação é de um resultado favorável por parte dos investidores.

Resultado ideal?

O racional por trás de tal pensamento é que um senado republicano irá evitar mudanças drásticas defendidas por Biden durante sua campanha, como por exemplo a reversão da redução dos impostos corporativos implementados durante o mandato de Donald Trump, e uma presidência democrata deve aliviar as tensões com a China. Na fronte econômica, a probabilidade de aprovação de um novo pacote de estímulos econômicos robusto fica reduzida; mas o mercado já mostrou apostar suas fichas no Federal Reserve (BC americano), que sinalizou estar disposto a promover todo o estímulo necessário.

Pandemia ainda é o maior risco

A situação sanitária continua delicada na Europa e nos EUA, onde o número de casos acelerou e levou o total de infecções a superar a marca de 50 milhões no final de semana. Nesta fronte, a vitória de Joe Biden deve trazer medidas mais drásticas de contenção da doença, mas o tempo que levará para o novo presidente assumir e implementar tais mudanças impede menores preocupações nesta frente. Enquanto isso, na zona do euro, o mercado já parece ter precificado a reintrodução de medidas de distanciamento social. A perspectiva com a distribuição de uma vacina também ajuda a acalmar os ânimos.

Na agenda

Em dia de agenda morna, o destaque deve ficar com os índices de inflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) de outubro na China; divulgados às 22h30. No restante da semana, o investidor ainda espera a divulgação do índice Zew de expectativas na Alemanha (3ªfeira), a produção industrial em setembro na zona do euro (5ªfeira), o índice de preços ao consumidor de outubro nos EUA (5ªfeira), a 2ª leitura do PIB europeu no 3º trimestre (6ªfeira) e a leitura preliminar da confiança do consumidor em novembro, mensurada pela Universidade de Michigan (6ªfeira). Na 4ªfeira bolsas americanas não abrirão devido ao feriado do Dia dos Veteranos (11/11).

CENÁRIO BRASIL

Eleição municipal suspende trabalhos em Brasília

Eleição municipal suspende trabalhos em Brasília

No próximo domingo (15/11), brasileiros irão às urnas para votarem no 1º turno da eleição municipal. Em vista disso, a semana em Brasília não deve trazer novidades relevantes para investidores. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), prometeu retomar as votações em plenário na semana seguinte (16/11), mas a proximidade das eleições no Legislativo (02/2021) ainda representa um obstáculo para o funcionamento da casa. A disputa pela presidência da Câmara, em conjunto com a aproximação do recesso legislativo (22/12), deve fazer desta semana mais uma em que os investidores ponderam que matérias ainda podem avançar no Congresso em 2020 e o que isso significa para o futuro da saúde fiscal do Brasil.

Judicialização da desoneração da folha

Na semana passada, o governo amargurou outra derrota fiscal no Congresso. Ambas as casas optaram por derrubar o veto que interrompia a desoneração de encargos trabalhistas para 17 setores da economia no final de 2020. Com a rejeição do veto, a desoneração será mantida até o final de 2022; forçando o governo federal a abrir mão de R$ 5 bi a R$ 10 bi (dependendo do cálculo usado) em arrecadação. Agora, rumores que surgem do governo indicam que o governo poderá levantar a questão no STF.

Imposto digital pode dispensar intervenção do Supremo

Ainda acreditamos que a equipe econômica pretende apresentar uma proposta que visa criar um imposto digital. Este novo tributo serviria como contrapartida para uma desoneração da folha de pagamento que favorece todos os setores da economia, e não só os 17 já beneficiados pela derrubada do veto. A proposta para a “nova CPMF” pode ser apresentada após o fim do 1º turno das eleições municipais.

STF pode iniciar análise da constitucionalidade da reeleição dos presidentes do Legislativo

Ainda não existe data marcada para que o STF julgue a Ação Direta de Inconstitucionalidade apresentada pelo PTB que visa impedir a reeleição de Maia e Alcolumbre. Na semana passada, um grupo de dez senadores encaminhou uma nova manifestação ao STF contra esta possiblidade. A expectativa é que o STF aborde o tema antes do recesso do Judiciário (20/12). O cenário mais provável é que os ministros determinem que o assunto deve ser decidido internamente pelo Congresso, fato que viabilizaria a apresentação de um projeto que altera o regimento interno das duas casas, possibilitando uma candidatura dos atuais presidentes da Câmara e do Senado.

Na agenda

Como de costume o BCB abre a agenda da semana com o boletim Focus, que traz atualizações das projeções econômicas do mercado (8h25). Às 12h25, Roberto Campos Neto fala no Greenwich Economic Forum, promovido pelo The Economist, onde o mercado buscará mais pistas sobre uma suposta mudança na forma de intervenção cambial do banco central de modo a ajudar o mercado a absorver a forte demanda com o desmonte das posições de overhedge dos grandes bancos no final do ano. Na 3ªfeira, o mercado recebe a 1ª prévia do IGP-M de novembro, assim como o 1º prognóstico da safra de 2021. Na fronte da atividade, a semana ainda contará com as divulgações das vendas no varejo (4ªfeira); do volume de serviços (5ªfeira) e do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (6ªfeira) – o IBC-BR – referentes a setembro.

E os mercados hoje?

Mercados globais retomam tendência positiva verificada ao longo de grande parte da semana passada, enquanto investidores avaliam o resultado das eleições presidências nos Estados Unidos. No Brasil, A disputa pela presidência da Câmara, em conjunto com a aproximação do recesso legislativo (22/12), deve fazer desta semana mais uma em que os investidores ponderam que matérias ainda podem avançar no Congresso em 2020 e o que isso significa para o futuro da saúde fiscal do Brasil. No pano de fundo, o investidor também busca entender qual será a atuação do BC no câmbio após Fabio Kanczuk sinalizar uma mudança de postura com a forte demanda que deve derivar do desmonte da posição de overhedge dos grandes bancos. De qualquer maneira, esperamos uma abertura de viés positivo para ativos de risco brasileiros, que devem se beneficiar da manhã de fraca aversão ao risco ao redor do globo.

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