O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (PDT-AP), anunciou nesta terça-feira (28) que cerca de 34 mil famílias no Rio Grande do Sul (RS), afetadas pelas enchentes, estão prestes a receber um suporte crucial.

Em um prazo de até 48 horas, o Auxílio Reconstrução, no valor de R$ 5.100,00, vai ser depositado para essas famílias, após terem confirmado seus dados junto à Caixa Econômica Federal (CEF).

Góes explicou que, das mais de 44 mil famílias beneficiadas até o momento, mais de 34 mil já garantiram seus dados a CEF. No entanto, ainda existem pouco mais de 10 mil famílias que precisam confirmar suas informações.

O processo de ampliação do número de beneficiados está em andamento, à medida que as prefeituras fornecem os dados necessários ao governo federal.

Góes ressaltou que as prefeituras não precisam ter todas as informações de imediato. De acordo com o ministro, elas podem alimentar o sistema federal conforme obtêm os dados dos afetados pelas enchentes.

O Auxílio Reconstrução, instituído pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), destina-se a ajudar famílias que perderam móveis e eletrodomésticos durante as inundações no Rio Grande do Sul (RS).

A veracidade das informações fornecidas será de responsabilidade dos prefeitos, enquanto cada família deve validar esses dados no sistema do governo.

A medida provisória recentemente editada prevê que o valor de R$ 5.100,00 vai ser pago em parcela única, com preferência para mulheres chefes de família.

Além disso, o auxílio também pode ser concedido a famílias que já recebem outros benefícios sociais, como o Bolsa Família.

A operacionalização do pagamento vai ser realizada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, em colaboração com a Caixa Econômica Federal, por meio de uma conta poupança digital aberta automaticamente em nome do beneficiário.

A MP estabelece que o acesso ao auxílio depende das informações enviadas pelas prefeituras, com especificação de quais famílias estão desabrigadas ou desalojadas devido às enchentes.

No entanto, aqueles que prestarem informações falsas para obter o auxílio terão que reembolsar a União, conforme determina a medida provisória (MP).

As informações são do jornal Valor Econômico.

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