Conforme anunciado pela Prefeitura de Belo Horizonte, haverá aumento das passagens de ônibus a partir de 1º de janeiro de 2025. As passagens das linhas convencionais passarão de R$ 5,25 para R$ 5,75, representando um aumento de aproximadamente 9,5%.
Além das linhas convencionais, as tarifas das linhas circulares e alimentadoras subirão de R$ 5,00 para R$ 5,50. Além disso, as linhas curtas terão um reajuste de R$ 2,50 para R$ 2,75. Dessa forma, as 12 linhas que atendem vilas e favelas da capital continuarão gratuitas, beneficiando cerca de 200 mil usuários mensalmente.
Justificativas para o aumento das passagens de ônibus
A administração municipal justifica o reajuste como necessário para a continuidade dos investimentos no transporte público e melhoria dos serviços oferecidos à população. Conforme Tribuna Online, o orçamento de 2025 prevê um subsídio de R$ 518,2 milhões às empresas de transporte público, evitando que o preço da passagem atinja R$ 9,40.
Reações da sociedade
Segundo site Hoje em Dia, o comércio local expressou preocupação com o aumento das passagens sem aviso prévio, destacando que lojistas, em sua maioria de médio e pequeno porte, terão que arcar com custos não previstos. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) lamentou a decisão, enfatizando o impacto econômico sobre comerciantes e consumidores.
Impacto nos usuários
Os usuários do transporte coletivo deverão se preparar para o reajuste iminente. A prefeitura destaca que, sem o subsídio, as tarifas seriam significativamente mais altas, mas reconhece que o aumento pode pesar no orçamento das famílias que dependem do transporte público diariamente.
Dessa forma, este é mais um sinal de incremento no quadro inflacionário que tende a se estender pelo país. Aqueles atentos ao cenário, podem começar a poupar mensalmente para guardar o dinheiro em investimentos rendem acima da inflação. Quer saber onde estão as principais recomendações? Acesse agora gratuitamente o Clube Acionista e confira.
O reajuste das tarifas de ônibus em Belo Horizonte reflete a necessidade de equilibrar os custos operacionais do sistema de transporte com a capacidade de pagamento dos usuários. Embora os subsídios municipais atenuem o impacto, o aumento gera debates sobre a sustentabilidade econômica e a qualidade dos serviços prestados.
