Na terça-feira, 23 de julho, os ETFs à vista de Ethereum (ETH, no Brasil ETHE11) dos Estados Unidos, aprovados no final de maio, podem ser negociados. Isso pode atrair um grande fluxo de capital institucional, aumentando a credibilidade do mercado e beneficiando outros criptoativos, especialmente o Bitcoin. 

Soma-se a isso que esta penúltima semana de julho promete ser agitada no mercado de criptomoedas. Isso porque o Bitcoin (BITH11) atingiu um valor recorde de mais de R$ 380 mil reais, refletindo os eventos recentes, como a falha cibernética da sexta-feira, 19 de julho, que destacou os riscos da centralização. “O bitcoin, por outro lado, continuou operando sem problemas, reafirmando sua robustez”, comenta Julio Andreoni, especialista em criptoativos da Bitybank.

Além disso, Andreoni destaca que com a saída de Joe Biden da corrida eleitoral no domingo passado (21) também pode trazer oportunidades para o mercado de criptoativos. “Agora, os democratas têm a chance de indicar pessoas pró-cripto para agências reguladoras, o que pode beneficiar o setor. Trump, conhecido por ser favorável às criptomoedas, continua impulsionando essa tese e participará da conferência Bitcoin 2024 esta semana, um evento de grande impacto para o mercado”, afirma o especialista.

A vez do Ethereum?

Agora que passam a ser negociados, os ETFs de Ethereum (ETH) podem captar até US$ 5 bilhões nos primeiros seis meses, de acordo com projeções da exchange de criptomoedas Gemini. A Steno Research afirmou que espera entradas de até US$ 20 bilhões no primeiro ano. Com um valor de mercado de cerca de US$ 400 bilhões, o Ethereum é a segunda maior criptomoeda depois do Bitcoin, que tem um valor de mercado de cerca de US$ 1,2 trilhão. As informações são do InfoMoney.

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