📊 CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS

Sem grandes mudanças durante o dia, a sessão de ontem acabou pautada pelos mesmos motivos da abertura, que incluem o problema de operações suspeitas de bancos internacionais, a elevação de casos globais de COVID-19, ainda que sua mortalidade esteja substancialmente menor, as discussões sobre a substituição da ministra da Suprema Corte dos EUA, Ruth Bader Ginsburg e a eficácia da política monetária.

Localmente, as atenções se voltam ao ponto de vista do Banco Central na última reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) em sua ata e como a autoridade monetária enxerga os efeitos primários e secundários da atual política de juros e os impactos no câmbio, rolagem da dívida pública e inflação.

Esta observação é importante; pois o comunicado trouxe a sensação de que todos os problemas recentes observados na economia e no mercado não foram propriamente endereçados; principalmente ao citar que a frustração com as reformas e o fiscal pandêmico “podem” elevar os prêmios de risco.

Eis que “este trem já passou” e a demanda mais elevada por prêmios na curva de juros; em especial nos vértices mais longos demonstram que um dos caráteres estimulativos da taxa; ou seja, o crédito de longo prazo que atinge o financiamento à produção; ao investimento na economia real e imobiliário acabam como os principais atingidos no processo.

Mais ainda, a demanda por maiores prêmios na curva de juros demonstra que estamos em uma taxa nominal longe dos riscos impostos pela economia brasileira, ou seja; no curto prazo ela não premia tais imposições como um fiscal extremamente desafiador, com um congresso pouco afável em reduzir gastos; uma máquina pública extremamente inchada e tentações diversas de se elevar ainda mais tal inchaço ao invés de reduzi-lo.

O mercado se antecipa e desenha um cenário difícil para a economia brasileira e a frustração com as reformas; citadas pelo BC como uma possibilidade são na verdade uma dura realidade, onde o ministro Paulo Guedes é “demitido” quase toda a semana e figuras políticas como Maia impõe desafios constantes aos avanços das reformas no congresso.

Nosso risco está elevado, principalmente de liquidez dos títulos públicos e os investidores os estão descartando com velocidade assombrosa e exigindo juros maiores nos vértices longos. Do BC, demandaríamos ao menos que indicasse que na insegurança do atual cenário, não nos tornasse ainda menos atraentes.

📈 ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, após um fechamento negativo ontem, mas em ritmo de recuperação.

Em Ásia-Pacífico, mercados negativos, com exceção do Nikkei.

O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, sem rumo, com queda em prata e ouro.

O Petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, após as quedas recentes. O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,76%.

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