Semana trará resultados corporativos de empresas como Itaú, Petrobras, Gerdau e Embraer e o impacto da falas do FED sobre os juros
Na última semana, o Ibovespa teve semana de recuperação após Copom mais ameno e Federal Reserve (FED) com uma postura mais dovish, o que impulsionou as bolsas para cima.
Nos Estados Unidos, as bolsas subiram por conta do FED sinalizando possível parada de alta nos juros, mesmo com o payroll fraco reforçando a preocupação do FED com o esfriamento da economia.
O FED manteve a taxa de juros inalterada em 5,25%-5,50%, citando que a inflação continua em patamares elevados, considerando a inflação meta de 2% e crédito apertando no sistema financeiro.
A criação de novas vagas na economia norte-americana veio abaixo do esperado em 150 mil, contra 180 mil estimados anteriormente. Foi a menor criação de vagas desde fevereiro de 2021.
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Na Zona do Euro houve contração de 0,1% no 3T23 ante a expectativa de 0,0%. Na comparação anual, ficou em +0,1%, com os juros começando a fazer efeito sobre a atividade econômica na região.
A inflação na zona do euro subiu 0,1% em outubro, com recuo mais acentuado na comparação anual, ficando em +2,9% contra +3,1% esperado.
Cenário Local
A taxa de desemprego medida pelo PNAD fechou o trimestre encerrado em setembro em 7,7%, recuando aos 8,0% do trimestre anterior. O Copom reduziu a taxa de juros em 0,50% para 12,25% a.a., citando preocupações com o exterior e não mencionando nada sobre a política fiscal.
Juros
A curva de juros teve alívios em toda sua extensão com Copom mais ameno e o FED com postura mais dovish.
Câmbio e Commodities
O Real se valorizou com fraqueza da moeda norte-americana depois dos dados abaixo da expectativa do payroll de outubro.
As commodities tiveram uma semana volátil recuperando-se ao longo dos dias, mesmo assim o barril de petróleo encerrou em queda.
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Renda Fixa
As taxas de renda fixa recuaram com melhora do humor nos mercados, juros futuros e expectativas de inflação recuando ao longo da semana.
Perspectivas para a semana
No mercado local, teremos como principal dados macro a ata do COPOM, IPCA, metas fiscais, além da forte semana de resultados corporativos com Itaú, Petrobras, Gerdau, Embraer, entre outros.
No exterior, teremos uma série de dirigentes do FED dando declarações, Powell fala na quarta-feira, estoques de petróleo nos EUA e Lagarde fará comentários na quinta-feira, além dos dados de inflação e balança comercial na China.
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