Dados de inflação são esperados essa semana no Brasil e na Europa

Apesar das bolsas nos principais mercados mundiais renovarem suas máximas históricas, o Ibovespa encerrou a semana sem grandes mudanças. Os setores varejista, siderurgia e mineração tiveram impacto negativo, enquanto o petróleo e os bancos contribuíram positivamente.

Nos Estados Unidos, a revisão do PIB do quarto trimestre de 2024 surpreendeu positivamente, registrando um aumento de 3,4%, superando a expectativa de 3,2%. Esses números refletem um crescimento da economia norte-americana e indicam uma melhoria para o país.

No último trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido teve uma queda de 0,3%, o que era esperado. Com isso, o país entra em recessão técnica, já que no trimestre anterior também houve uma queda de -0,1%.

Fonte: Investing

Cenário Local

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O IPCA-15 de fevereiro subiu 0,36%, com os setores de transporte e alimentação apresentando maior impacto. A ata do Copom enfatizou a necessidade de mais dados para tomar decisões firmes sobre a trajetória de queda dos juros. A autoridade também mencionou maiores incertezas no cenário externo e, para alguns membros, um ritmo mais lento de corte pode ser mais apropriado se a incerteza permanecer alta.

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A taxa de desemprego medida pelo PNAD subiu para 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro, comparado com os 7,5% do trimestre anterior. Durante a conferência do relatório de inflação trimestral, Campos Neto expressou preocupação com a trajetória futura da inflação, devido à incerteza em relação ao FED e ao cenário da inflação para alimentos e serviços. No entanto, pouco mudou em relação à taxa terminal da Selic.

Fonte: B3

Juros

Mais uma vez, a curva de juros subiu devido às preocupações fiscais, fazendo com que as taxas de juros de longo prazo retornassem para os 11% ao ano. Esse movimento reflete a crescente incerteza em relação à economia e às políticas fiscais, levando os investidores a buscar segurança nos títulos de longo prazo. A expectativa é que o Banco Central possa agir para conter a inflação, o que gera essa migração para ativos de prazo mais longo e impacta diretamente nas taxas de juros.

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Câmbio e Commodities

A volatilidade do mercado cambial devido à disputa pela formação da Ptax mensal é um reflexo das apostas dos comprados e vendidos. Na última semana, o Real sofreu desvalorização devido ao fortalecimento do dólar globalmente e à incerteza relacionada à formação da Ptax. Esse cenário reflete a importância da Ptax no mercado financeiro e destaca como a sua formação pode afetar diretamente as cotações de câmbio.

O aumento do preço do barril de petróleo e do gás natural está diretamente relacionado à importância da Rússia na produção e exportação dessas commodities. A influência russa no mercado global de energia é um dos fatores significativos que levaram a esse impacto nos preços. 

Leia mais: Os principais indicadores econômicos que todo investidor deve acompanhar 

Por outro lado, as commodities metálicas enfrentaram uma queda, em parte devido ao peso do minério. Essas tendências refletem a interdependência dos mercados globais e a importância das decisões geopolíticas na economia mundial.

Renda Fixa

Esse movimento de abertura da curva de juros impactou diretamente as taxas de renda fixa, causando um leve aumento. No entanto, as taxas de crédito privado permaneceram estáveis, o que pode representar uma oportunidade para os investidores diversificarem suas carteiras e explorarem novas opções de investimento com baixo risco.

Perspectivas para a semana

Nesta semana, teremos importantes dados econômicos para ficarmos de olho. Nos Estados Unidos, teremos informações sobre emprego e inflação, enquanto na Europa e no Brasil teremos dados sobre inflação e a relação dívida/PIB. Além disso, na Europa serão divulgados dados de inflação ao consumidor, inflação ao produtor e vendas no varejo.

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