Mercados já começam a apresentar liquidez reduzida com a chegada do final de ano
Na última semana, o Ibovespa rompeu a máxima histórica durante a semana, com bolsas de Nova Iorque puxando o mundo, após o Federal Reserve sinalizar maior intensidade nos cortes de juros em 2024.
Na Terra do Tio Sam, a inflação ao consumidor de novembro subiu 0,1%, com o índice acumulando 3,1% no anualizado, recuando 3,2% da leitura anterior. Ao mesmo tempo, o núcleo ficou dentro do esperado de +0,3%. O Federal Reserve (FED) manteve a taxa de juros inalterada entre 5,25% e 5,50%.
Na Europa, o Banco Central Europeu manteve a taxa de juros inalterada e ainda não dando sinais de um movimento de afrouxamento monetário no curto prazo. No entanto, reconhece o arrefecimento da inflação na região.
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Cenário Local
O IPCA de novembro aqui no Brasil subiu 0,28%, dentro das expectativas de +0,29%.Em 12 meses recuou para 4,68%, ante 4,82%. Contribuíram para amenizar o índice os grupos de artigos de residência, vestuário e comunicação. Enquanto, o setor de alimentação e habitação aceleraram.
Além disso, o Comitê de Políticas Monetárias (Copom) baixou a taxa Selic para 11,75% a.a., em linha com o esperado e citando um novo corte para a próxima reunião do Copom.
Juros
A curva de juros recuou com mais força, acompanhando o movimento dos treasuries após o Federal Reserve reforçar o arrefecimento da inflação e gráfico de pontos mostrar maiores recuos de juros por parte dos dirigentes do FED já em 2024.
Porém , a derrubada do veto do congresso na desoneração da folha segurou a queda. Já a Agência de rating Fitch, manteve a nota de classificação do Brasil em BB, reafirmando a perspectiva de estabilidade dada anteriormente.
Câmbio e Commodities
O Real teve leve desvalorização perante o dólar, com a moeda norte-americana ganhando força perante a cesta de moedas. As commodities metálicas subiram na sua maioria e com agrícolas mistas ao longo da semana. O barril de petróleo teve leve alta, corrigindo as recentes quedas da commodity.
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Renda Fixa
As taxas de renda fixa tiveram mais uma semana de queda, com fechamento de curva de juros e IPCA dentro do projetado. As taxas de vencimentos mais longos também acompanharam a queda refletindo a baixa dos treasuries norte-americanos.
Perspectivas para a semana
A semana terá importantes eventos, com a ata do Copom no Brasil e PIB e inflação nos EUA e Europa. No mais, a liquidez dos mercados tende a ficar cada vez menor com a proximidade das festas de final de ano.
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